No Jacuí riveiras, Federarroz-RS avalia produção suficiente para consumo interno, sem necessidade de importação. Encostas, 80 anos, enchentes, danos em instalações elétricas e canais. Triste sensação, prejuízos enormes, mas produtor maior alegria. Gaúcha harvest at 10.3M toneladas, national consumption, gov’t logo, R$4/kg max price. (148 characters)
Nas margens do rio Jacuí, ao longo de oito décadas, a família Wachholz já enfrentou diversas cheias. ‘Mas nenhuma comparável a esta’, afirma Carlos Augusto, o neto de Carlos Wachholz, o pioneiro no plantio de arroz na região. ‘A lavoura de arroz se transformou em praia, uma grande quantidade de areia foi depositada aqui, será necessário muitos anos para recuperar esse solo. E na minha propriedade também surgiram crateras na lavoura de arroz.
Apesar dos desafios, a colheita deste ano promete ser satisfatória. Com muito trabalho árduo, a família Wachholz está determinada a superar as adversidades e garantir uma boa produção de arroz. A tradição de anos na lavoura de arroz os preparou para lidar com situações inesperadas, e estão confiantes de que, mesmo diante das dificuldades, conseguirão colher bons frutos.’
Lavoura de Arroz: Uma História de Superação
A lavoura de arroz nas encostas do rio Jacuí foi severamente impactada, com as instalações elétricas e canais de irrigação destruídos, exigindo reconstrução completa. A paisagem verdejante de plantio deu lugar a um cenário de devastação, com poças d’água em meio às áreas de colheita atrasada. A região central do estado, com 80 anos de tradição agrícola, foi duramente afetada por enchentes, trazendo uma sensação de tristeza e angústia aos produtores.
Carlos, um dos afetados, lamenta a perda das lavouras prontas para colher, levadas pela enxurrada causada pelo El Niño. Os prejuízos enormes deixaram marcas profundas, contrastando com a alegria que a colheita traria. Apesar disso, a safra gaúcha projeta alcançar 10.3 milhões de toneladas, suprindo o consumo nacional de arroz.
A preocupação com a importação de arroz, com logotipo do governo federal e preço máximo de R$ 4 por quilo, gera incertezas. O presidente da Federarroz RS, Alexandre Velho, destaca a falta de remuneração adequada para os produtores nesse cenário. A diretora técnica do Instituto Rio Grandense do Arroz, Flávia Tomita, estima grandes perdas na plantação e incertezas sobre a colheita futura.
A reconstrução das lavouras de arroz é um desafio que une os produtores em busca de superação. A esperança de uma colheita próspera contrasta com as adversidades enfrentadas, mas a determinação em reerguer a lavoura de arroz permanece firme.
Fonte: @ CNN Brasil
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