Varejo físico brasileiro teve aumento de vendas liderado por supermercados, móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Indicador de Atividade em destaque.
O cenário do varejo no Brasil vem apresentando sinais positivos, com um aumento de 0,4% em março deste ano, após uma queda de 0,5% no mês anterior, conforme apontam os dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Dentre os segmentos em destaque, os setores de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas foram os principais impulsionadores desse crescimento, contribuindo com 0,7% no total.
Essa recuperação no varejo reflete a retomada da confiança do mercado e a reativação do consumo, elementos essenciais para a movimentação da economia. A diversificação de estratégias e a adaptação às novas demandas dos consumidores são fatores cruciais para a sustentabilidade das operações varejistas no atual cenário. Investir em inovação e experiências integradas ao cliente são caminhos promissores para impulsionar o crescimento do setor, ampliando as possibilidades de sucesso no competitivo universo do comércio.
O crescimento do varejo físico brasileiro impulsionado pela Páscoa
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, destaca o crescimento do varejo físico brasileiro, impulsionado provavelmente pela temporada de Páscoa. Além disso, os segmentos de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática também apresentaram um aumento de 0,5%. Datas comemorativas como a Páscoa, que estimulam o consumo, tendem a impulsionar as atividades do mercado de varejo. Na semana que antecedeu a celebração, o comércio registrou um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023, conforme avaliação de Rabi. Comparando março deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento do setor foi de 4,0%.
Setores de supermercados e expansão do varejo
No cenário atual, destacam-se setores específicos do varejo, como o de combustíveis e lubrificantes, que apresentou a maior expansão, com 7,5%, seguido por tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com um aumento de 6,0%. Esses números refletem as medidas econômicas adotadas, como a redução da taxa básica de juros, da inflação e do desemprego, que diminuíram o receio dos consumidores em gastar, fomentando assim o mercado de varejo.
Patamar recorde no varejo: crescimento constante
Em fevereiro deste ano, o volume de vendas no varejo apresentou um crescimento de 1% em relação ao mês anterior, marcando a segunda alta consecutiva do setor, que já havia registrado um aumento de 2,8% em janeiro. Com esse aumento, o setor atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000, superando o recorde anterior de outubro de 2020. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo cresceu 8,2% em comparação com fevereiro de 2023, 6,1% no acumulado do ano e 2,3% ao longo de 12 meses.
A trajetória de crescimento do varejo reflete não apenas fatores sazonais, como as datas comemorativas, mas também mostra a resiliência do setor diante das oscilações econômicas. Este cenário positivo sugere um ambiente favorável para o desenvolvimento contínuo do mercado varejista, impulsionando diferentes segmentos e contribuindo para a dinâmica do consumo no país.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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