Presidente anuncia novas medidas estatais: agilidade, pensamento, funcionamento, credibilidade. Evita desestabilização política, burocracia impede liberação de recursos institucional. Unidade, visita solene, programa reconstrução. Caixa econômica morosa, crise humanitária. Eleva patamar civilizatório, diferencias políticas, ideológicas atendem pessoas. (145 characters)
Na terceira passagem pelo Rio Grande do Sul desde o começo das enchentes que causaram devastação no estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou, hoje, que é fundamental que os governos atuem com agilidade para atender às necessidades da população.
Em meio à crise, a agilidade na tomada de decisões se torna crucial, tornando qualquer outra abordagem inaplicável diante da urgência das demandas da comunidade afetada pelas enchentes.
Agilidade na Ação de Lula em São Leopoldo do Sul
Lula marcou presença em uma cerimônia solene em São Leopoldo do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, para anunciar medidas ágeis de socorro à população, incluindo o pagamento de um benefício de R$ 5,1 mil para as famílias impactadas pelas inundações, juntamente com um programa de reconstrução de moradias populares.
Um apelo aos companheiros prefeitos, pelo amor de Deus, a agilidade de vocês, de apresentar as propostas e projetos, é crucial para mostrar, para todos nós, se a Caixa Econômica está sendo morosa ou não, se há burocracia ou não’, declarou Lula. ‘Se encontrarmos burocracia, precisamos desmontá-la. Isso é inaplicável. Muitas vezes, o tempo de pensamento de um cidadão encarregado de liberar um recurso, devido ao seu status de funcionário estatutário, não coincide com o tempo daquele que necessita do dinheiro’, acrescentou o presidente.
Lula observou que, desde as enchentes que devastaram o Vale do Taquari no ano anterior, a reconstrução das residências ainda não havia começado. A população gaúcha enfrenta a maior catástrofe climática de sua história desde o dia 29 de abril, com chuvas e enchentes que resultaram na perda de 149 vidas e deixaram mais de 800 mil desabrigados. Lula alertou que, se a resposta do poder público não for ágil, as instituições perderão credibilidade, abrindo espaço para desestabilização política.
‘As coisas precisam funcionar, do contrário, perdemos credibilidade, as pessoas começam a desconfiar das instituições, da democracia, dos governantes. E o que acontecerá? Um cenário de desordem, desconfiança generalizada, cada um fazendo o que bem entende até que tudo desmorone’, ressaltou.
Durante a visita, Lula passou por um abrigo em São Leopoldo e dialogou com famílias que foram obrigadas a deixar seus lares. União institucional A viagem de Lula ao Rio Grande do Sul contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que elogiou o esforço de unidade entre os governos estadual e federal.
‘Não sou da política, sou do direito, mas é crucial destacar neste momento a presença do presidente da República e do governador do estado. Isso representa uma elevação de patamar civilizatório, que é a não politização de uma crise humanitária’, afirmou o magistrado.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que acompanhariam a comitiva, permaneceram em Brasília para conduzir as votações no Legislativo. Ambos estiveram com Lula na visita anterior ao estado, há 10 dias.
‘Estamos aqui para mostrar que não haverá diferenças políticas, não pode haver diferença ideológica para superar o momento de união que deve ser para atender as pessoas que mais precisam, as pessoas que necessitam de casa, de abrigo, de atenção, estaremos ao lado delas’, enfatizou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em seu discurso.
Leite também lembrou que todos os governadores de todos os estados enviaram equipamentos e recursos para auxiliar no enfrentamento da crise.
Fonte: @ Agencia Brasil
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