Relatório mostra que a alta rotatividade de líderes de marketing permanece estável. Novo estudo lista empresas B2B com maior permanência.
De acordo com um estudo recente realizado pela Spencer Stuart, uma empresa de recrutamento renomada, os líderes de marketing estão experimentando uma maior estabilidade em seus cargos. Essa pesquisa vem para corroborar com os debates recentes sobre a rotatividade no mundo do marketing, trazendo um novo panorama para os profissionais que atuam nesse setor. Parece que a tendência agora é de uma permanência mais duradoura nos cargos-chave, o que pode impactar diretamente nas estratégias e rendimentos das empresas.
Essa descoberta revela um cenário promissor para os executivos de marketing e CMOs que buscam estabilidade e crescimento em suas carreiras. Com a possibilidade de construir um relacionamento mais sólido com suas equipes e stakeholders, os profissionais de marketing podem agora focar em inovação e longo prazo, contribuindo de forma significativa para o sucesso das empresas. Essa mudança de paradigma traz consigo novas oportunidades e desafios para os líderes de marketing, que agora têm a chance de impactar positivamente o mercado de forma mais consistente e estratégica.
Alta Rotatividade de Líderes de Marketing: Novas Tendências em 2023
A média de permanência de um chief marketing officer (CMO) nas 500 maiores empresas listadas pela Fortune continuou em 4,2 anos em 2023, conforme indicado em novo pesquisa. Essa cifra se manteve estável em relação ao ano anterior, como apontam os registros históricos. Além do universo das empresas listadas pela Fortune, a análise também se estendeu ao mercado dos 100 maiores anunciantes nos Estados Unidos, destacados anualmente pelo Ad Age.
Observou-se que a permanência dos CMOs, executivos de marketing que desempenham um papel fundamental na estratégia das companhias, alcançou 4,2 anos no ano passado, ficando ligeiramente abaixo da média de 4,6 anos de outros C-levels. É interessante notar que a estabilidade no cargo é mais acentuada entre os CMOs de empresas B2B em comparação com as empresas B2C, que atuam diretamente com consumidores finais.
Segundo o relatório da Spencer Stuart, a média de permanência de um CMO em uma empresa B2B é de 4,5 anos, enquanto as organizações B2C tendem a manter um CMO por um período médio de 4 anos. No entanto, ao considerar exclusivamente os 100 maiores anunciantes nos EUA, a média de permanência reduz significativamente, chegando a 3,1 anos.
A dinâmica em torno dos líderes de marketing continua evoluindo, com os CMOs assumindo cada vez mais responsabilidades em suas funções. O relatório destaca que, ao mudarem de empresa, eles frequentemente são selecionados para posições de maior destaque e melhores oportunidades.
Uma tendência relevante identificada é o crescimento do número de mulheres em cargos de CMO. Em 2023, as mulheres atingiram uma participação igualitária entre os CMOs de grandes corporações, totalizando 50%. Esse resultado representa um avanço em relação a 2022, quando 47% dos CMOs eram mulheres.
Por outro lado, o percentual de líderes de marketing com diversidade racial registrou uma queda, caindo para 12% no ano anterior comparativamente aos 14% de 2022. Ademais, os anunciantes seguem investindo na promoção de talentos internos, especialmente notável no segmento de empresas de bens de consumo.
De acordo com a pesquisa da Spencer Stuart, verificou-se que em 2023, 58% dos CMOs das empresas Fortune ascendentes foram promovidos dentro de suas próprias organizações, representando um aumento significativo de 54% em relação a 2022. A promoção de profissionais de marketing é mais comum em empresas B2B do que em empresas B2C, o que ressalta as diferenças de abordagem de desenvolvimento de talentos entre os segmentos do mercado.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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