Astrutura Gaia BH3, o segundo buraco negro mais próximo, em constelação Aquila, detectado via telescópio espacial Gaia, influencia gravitacional e movimento oscilante.
Astrônomos fizeram uma descoberta surpreendente ao identificarem o buraco negro mais massivo já registrado na Via Láctea. Esse verdadeiro colosso espacial, batizado de Apolo-1, possui uma massa impressionante, cerca de 40 vezes maior que a do Sol, e atrai a atenção da comunidade científica pelo seu poderoso efeito gravitacional. Localizado a uma distância de 2.200 anos-luz da Terra, na constelação de Orion, o buraco negro Apolo-1 é uma verdadeira maravilha do universo.
Além disso, especula-se que a existência desse imenso buraco cósmico possa estar relacionada à formação de singularidades misteriosas e à expansão do cosmos. Os cientistas estão ansiosos para estudar mais de perto esse fascinante fenômeno astronômico, a fim de desvendar os segredos do universo e avançar no conhecimento sobre os buracos negros e sua influência na estrutura do espaço-tempo. Este é um passo crucial para compreendermos melhor a complexidade do universo e a natureza dos astros que nele habitam.
Descoberta do Buraco Negro Gaia BH1
O buraco negro mais próximo, o Gaia BH1, situa-se a aproximadamente 1.500 anos-luz de distância, com uma massa quase 10 vezes maior que a do nosso Sol. Astrônomos detectaram esse buraco negro enquanto analisavam observações feitas pelo telescópio espacial Gaia da Agência Espacial Europeia. A descoberta pegou os pesquisadores de surpresa, pois um movimento incomum, causado pela influência gravitacional do buraco negro Gaia BH3 em uma estrela companheira próxima, chamou a atenção deles.
Impacto dos Buracos Cósmicos na Astronomia
Buracos negros ‘adormecidos’ são difíceis de detectar, pois muitos não têm uma companhia próxima para devorar, permanecendo invisíveis. No entanto, buracos negros estelares, que absorvem matéria de estrelas companheiras, emitem raios X brilhantes detectáveis por telescópios. O movimento oscilante de uma estrela gigante na constelação de Aquila revelou sua dança orbital com um buraco negro dormente, o terceiro desse tipo identificado pelo Gaia.
Confirmar a Massa do Buraco Cósmico Gaia BH3
Os pesquisadores utilizaram o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul no Chile, juntamente com outros observatórios terrestres, para confirmar a massa do buraco negro Gaia BH3. Essa descoberta oferece novas perspectivas sobre a formação desses buracos negros massivos. Os resultados foram publicados na revista Astronomy & Astrophysics.
Explorando o Universo com o Telescópio Gaia e o Observatório Europeu do Sul
A colaboração entre Gaia e o Observatório Europeu do Sul tem possibilitado descobertas fascinantes no cosmos. A pesquisa revela segredos sobre buracos negros estelares e supermassivos, como Sagitário A*, o buraco negro central da Via Láctea, com cerca de 4 milhões de vezes a massa do Sol. Enquanto os buracos negros supermassivos se formam a partir do colapso de nuvens cósmicas, os buracos negros estelares surgem da morte de estrelas massivas.
Comparando Buracos Negros Estelares
Antes da identificação do Gaia BH3, o maior buraco negro estelar conhecido em nossa galáxia era o Cygnus X-1, com 21 vezes a massa do Sol. Em média, os buracos negros estelares na Via Láctea possuem cerca de 10 vezes a massa solar. Gaia BH3 representa um marco na compreensão desses objetos cósmicos fascinantes e fornece insights valiosos sobre sua formação e evolução no universo.
Fonte: © CNN Brasil
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