Polícia investiga acidente com morte envolvendo empresário em carro de luxo em alta velocidade, suspeito de ultrapassagem e lesão corporal.
A investigação do acidente que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana segue em andamento pela polícia. O jovem empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, é o suspeito de colidir seu Porsche 2023 na traseira do Renault Sandero, causando a tragédia que comoveu a todos.
O trágico incidente revelou a fragilidade da vida humana em situações de acidente no trânsito. A imprudência ao volante pode resultar em consequências irreversíveis, impactando não só as vítimas diretas, mas também suas famílias e toda a comunidade ao redor.
Acidente com morte em SP: Motorista do carro de luxo se apresenta à polícia quase 40 horas depois do ocorrido
O acidente foi registrado na madrugada do domingo de Páscoa, 31, mas o condutor do carro de luxo apenas se apresentou no 30º Distrito Policial do Tatuapé, zona leste da capital, na tarde de segunda-feira, 1º. Ele se entregou quase 40 horas depois da ocorrência, no mesmo dia em que Viana foi enterrado em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Detalhes do acidente: carro de luxo atinge veículo na madrugada de domingo com alta velocidade
Veja o que se sabe sobre o caso: Quando e onde aconteceu o acidente? – Andrade Filho dirigia um Porsche 2023 avaliado em mais de R$ 1 milhão, quando na madrugada de domingo, por volta das 2h20, ele bateu na traseira do Renault Sandero branco que era dirigido por Viana.
Conforme imagens do acidente e relatos feitos por testemunhas à Polícia Civil, o empresário do carro de luxo seguia em alta velocidade pela Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, que tem limite de 50 km/h. Ao fazer a ultrapassagem, ele teria perdido o controle do Porsche e batido contra a traseira do Renault Sandero. A colisão foi registrada na altura do número 1.801 da via.
Por causa da gravidade, a traseira do Renault Sandero ficou completamente destruída, assim como a dianteira do Porsche. Policiais Militares da 2ª Companhia do 2º Batalhão de Trânsito foram acionados. Quem foi a vítima da colisão? – Ornaldo da Silva Viana chegou a ser socorrido com um quadro de parada cardiorrespiratória e encaminhado ao Hospital Tatuapé.
O motorista de aplicativo morreu por causa de ‘traumatismos múltiplos’. Um passageiro que estava no veículo do empresário ficou ferido. Ele foi levado ao Hospital São Luiz para atendimento e passa bem. Como o empresário deixou o local do acidente? – Andrade Filho deixou o local com ajuda da mãe, que disse aos policiais militares que atendiam a ocorrência que iria levar o filho ao hospital.
Andrade Filho se apresenta à polícia: motorista do Porsche se entrega após 40 horas do acidente com morte
No registro da ocorrência, policiais que atenderam o caso afirmam que a mãe de Andrade Filho compareceu ao local e disse que levaria o filho ao Hospital São Luiz, localizado no Ibirapuera, zona sul da cidade, para tratar de um ferimento na boca. Quando os agentes foram até ao hospital para fazer o teste do bafômetro e colher sua versão do acidente, eles não encontraram nenhum dos dois.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) afirma que ‘em atendimento a ocorrências de trânsito, a prioridade da Polícia Militar é garantir o resgate das vítimas e preservar o local do acidente – o que foi feito pelos PMs’, diz a nota.
Acidente com morte em SP: empresário se entrega à polícia e nega prisão temporária
‘Na ocasião, além da vítima fatal, o motorista do Porsche, inicialmente apontado como vítima, e o passageiro do veículo também apresentavam ferimentos e foram socorridos. O primeiro, por sua genitora, enquanto o segundo foi levado por uma equipe do Samu.’ Quando ele se apresentou à polícia?
– Andrade Filho se entregou quase 40 horas depois da ocorrência, no mesmo dia em que Viana foi enterrado em Guarulhos, na Grande São Paulo. Por que a prisão foi negada? – O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) confirmou que a Justiça negou a prisão do motorista do Porsche, pela falta de evidências para uma prisão temporária.
‘Foi negado o pedido de prisão temporária em plantão judiciário por não estarem presentes os requisitos necessários, previstos na Lei 7.960/89?, disse o órgão. Conforme os advogados, ao se entregar espontaneamente, o cliente conseguiu prestar depoimento, apresentando a sua versão dos fatos.
Investigações em curso: empresário indiciado por acidente com morte em SP
‘Embora tenha sido requerida sua prisão temporária, a cautelar foi negada pelo juízo do plantão judiciário, por falta de preenchimento dos requisitos autorizadores de tal prisão’, acrescentou ainda a defesa. Quais são as acusações contra o motorista?
– Embora o caso tenha sido…
Fonte: © TNH1
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