Zinho, bicampeão mundial em 1992, é o convidado especial do Bola da Vez para celebrar os 30 anos do título da seleção brasileira.
No sábado (13), é o momento de recordar um dos grandes eventos da história da Seleção Brasileira.
No segundo parágrafo, vamos destacar a importância desse time nacional, conhecido carinhosamente como canarinho. A Seleção nacional é motivo de orgulho para todos os brasileiros.
Seleção brasileira: trajetória rumo ao tetra
Uma data especial que completa 30 anos na próxima quarta-feira (17) e, não à toa, ganhou um Bola da Vez especial, que o fã de esporte confere a partir das 21h (de Brasília), no Disney+.
Camisa 9 daquele Brasil campeão da Copa do Mundo de 1994 e hoje comentarista da ESPN, o ex-meia Zinho é o entrevistado do programa, que lembra em detalhes toda a trajetória daquela seleção responsável por bordar a quarta estrela na camisa canarinho, nos Estados Unidos.
Só que o título ganho em cima da Itália, nos pênaltis, foi apenas um pedaço de toda a trajetória, que, até chegar ao êxtase do título, teve momentos bastante tensos, que vão desde protestos contra o time até ofensas pesadas ao técnico Carlos Alberto Parreira e alguns dos jogadores.
Quem viveu a cobertura da seleção brasileira no ciclo antes da Copa de 1994 lembra o drama que foi garantir a vaga no Mundial e toda a dificuldade externa que permeou aquela campanha.
‘O Brasil não vinha com uma campanha regular na eliminatória’, relembrou Osvaldo Pascoal, que era repórter e cobria o dia a dia da seleção.
‘Começa com 0 a 0 no Equador em Quito, depois 2 a 0 no jogo de volta no Morumbi. Eu estava no campo, olhava para cima e não entendendo: ‘O que está acontecendo? Por que estão atirando as bandeirinhas?’. Você vai percebendo a movimentação da torcida’, disse.
Na época, o eleito como culpado foi Parreira, apontado como responsável pelo futebol sem graça da seleção, enquanto Telê Santana levava o São Paulo ao bicampeonato mundial em 1992 e 1993.
‘Aí, vai jogar com a Bolívia, em La Paz, Brasil nunca tinha perdido em eliminatórias, Taffarel tomou um gol muito estranho. Para o Taffarel, era uma bola defensável, tranquila. O Brasil chegou a ficar em terceiro nas eliminatórias e o pessoal não acreditando’, completou Pascoal.
A classificação, no fim, foi concretizada apenas no último jogo, uma vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai, partida que marcou a volta de Romário.
O craque do Barcelona ficou afastado por mais de um ano, após uma discussão com Zagallo em 1992, e só foi chamado no último jogo das eliminatórias.
Já com o Baixinho ‘voando’, o Brasil foi à Copa e faturou o título invicto, com cinco vitórias (Rússia, Camarões, Estados Unidos, Holanda e Suécia) e dois empates (Suécia, na primeira fase, e Itália, na final).
Integrante daquele time, Zinho até brincou com a atual seleção ao lembrar sua época.
‘Galera da seleção atual, calma, vocês não sabem o que é pressão (risos)’, finalizou o Tetra.
Fonte: @ ESPN
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