Em janeiro, houve um ajuste sazonal surpreendente com aumento de 2,8% nas vendas, contrariando expectativas e projeções das instituições financeiras.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento de 1%% nas vendas do varejo em fevereiro em relação a janeiro, levando em consideração o ajuste sazonal. Isso demonstra um cenário positivo para o setor, que superou as projeções esperadas. Essa movimentação nas vendas é um reflexo do aquecimento da economia e do aumento do poder de compra da população.
O setor de comércio está otimista com esse crescimento nas vendas, indicando uma retomada gradual da economia. Essa elevação nas vendas mostra que as transações estão acontecendo de forma mais frequente, impulsionando a comercialização de diversos produtos e serviços. Esse impacto positivo nas vendas é fundamental para a recuperação econômica do país, contribuindo para a estabilidade do mercado e aumento da confiança dos consumidores.
Vendas no Comércio Varejista Demonstram Queda Mensal
De acordo com as projeções do Instituto Brasileiro de Estatística, ajustadas sazonalmente e reunidas por diversas instituições financeiras, o setor de vendas enfrentaria uma queda de 1,6% na comparação mensal. As expectativas variavam de um declínio de 2% a um aumento de 0,3%. Vale ressaltar que, em contrapartida, o comércio varejista avançou 8,2% em relação a fevereiro de 2023, mantendo uma tendência positiva. O acumulado no ano atingiu 6,1%, enquanto o crescimento nos últimos 12 meses foi de 2,3%.
Desempenho Acima das Projeções no Varejo
No início do ano, as vendas no varejo surpreenderam positivamente, apresentando um avanço de 2,8% em relação a dezembro, superando as projeções que indicavam um leve crescimento de 0,1%. Esse bom desempenho reflete a robustez do setor, impulsionando a economia de forma significativa. Além disso, o comércio varejista ampliado, que engloba diferentes segmentos como veículos, motos, material de construção, entre outros, registrou um crescimento de 1,2% no período analisado.
Variação nos Segmentos do Varejo
Ao observar a breakdown por setores, verificamos que houve resultados positivos em diversos segmentos. Por exemplo, ‘Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria’ tiveram um aumento expressivo de 9,9%, seguido por ‘Outros artigos de uso pessoal e doméstico’ com alta de 4,8%. Além disso, ‘Livros, jornais, revistas e papelaria’, ‘Móveis e eletrodomésticos’, ‘Equipamentos e material para escritório informática e comunicação’ e ‘Tecidos, vestuário e calçados’ também registraram crescimentos em suas vendas.
Setores em Evidência e em Queda
Por outro lado, durante o período analisado, dois grupos de atividades do varejo apresentaram queda nas vendas. A categoria de ‘Combustíveis e lubrificantes’ teve um recuo de 2,7%, enquanto ‘Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo’ experimentou uma leve queda de 0,2%. É importante ressaltar que as variações nas vendas desses segmentos impactam diretamente a dinâmica do mercado varejista como um todo.
Desempenho do Varejo Ampliado
No que diz respeito ao varejo ampliado, que considera outros segmentos como veículos, motos, material de construção, os números mostram uma performance heterogênea. Enquanto ‘Veículos, motos, partes e peças’ registrou um crescimento de 3,9%, o setor de ‘Material de Construção’ apresentou uma leve queda de 0,2% nas vendas. Essas variações ressaltam a complexidade e a diversidade do cenário comercial, revelando a importância de analisar cada segmento de forma individualizada para compreender as nuances das transações no mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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