Operadoras de internet bloqueiam acesso à rede social de Elon Musk por ordem do ministro Alexandre Moraes.
Foto: Unsplash/Alexander Shatov / Pipoca Moderna As principais operadoras de internet já bloquearam o funcionamento do Twitter no Brasil, poucas horas após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a suspensão da rede social. Assinantes da Oi Fibra foram os primeiros afetados, seguidos por assinantes da Vivo e Claro.
Os usuários brasileiros do Twitter foram surpreendidos com a notícia do bloqueio da rede social pelas operadoras de internet. A decisão do ministro Alexandre de Moraes gerou repercussão imediata, causando impacto nos assinantes da Oi Fibra, Vivo e Claro. A liberdade de expressão na rede social ficou comprometida temporariamente, levantando debates sobre a censura online.
Twitter: a polêmica envolvendo a rede social e as operadoras de internet
Com os maiores provedores de internet impedindo o acesso ao serviço, a maioria da população perdeu acesso à plataforma. Recentemente, surgiram notícias sobre Luciano Huck enfrentando problemas com Angélica na Globo, enquanto Íris Abravanel deixará sua mansão para morar em uma casa menor comprada por Silvio Santos. Além disso, com Davi, Rachel Sheherazade derrubou a audiência da Record em sua estreia.
O bloqueio ocorreu após o X/Twitter desafiar determinações de Alexandre de Moraes e fechar seu escritório no Brasil. Como uma empresa estrangeira não pode oferecer serviços no país sem possuir um representante local, o ministro deu 24 horas para que um responsável fosse nomeado, mas o prazo venceu na noite de quinta-feira (29/8).
Artigos Relacionados
Acusações mútuas e investigações surgiram, com a empresa atribuindo a saída do Brasil à atuação de Moraes, alegando que o ministro ameaçou de prisão seu representante legal no país caso não fossem cumpridas ‘ordens de censura’. O conflito entre Musk e Moraes teve início em abril, quando o bilionário acusou o magistrado de promover censura no Brasil.
Em seguida, Musk foi incluído no inquérito das milícias digitais, relatado por Moraes, e em junho criticou novamente as decisões judiciais do magistrado. Na ocasião, Moraes determinou a exclusão de postagens críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), resultando em uma multa de R$ 700 mil contra a plataforma.
O fechamento das operações no Brasil pelo X/Twitter ocorreu em 17 de agosto, após Moraes determinar o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e a remoção de postagens de outros usuários, que não foram atendidas pela rede social. Por conta disso, o ministro passou a multar a plataforma diariamente por descumprir ordens judiciais.
Musk decidiu fechar o escritório do X/Twitter no Brasil para evitar pagar as multas milionárias, posicionando-se contra a remoção de conteúdos que afrontam o Estado Democrático de Direito e a legislação brasileira. Em resposta, Moraes publicou uma intimação no próprio X/Twitter, exigindo a nomeação de um representante para que a plataforma possa continuar funcionando no Brasil.
Além disso, ordenou o bloqueio das contas da Starlink Holding, outra empresa de Musk que opera no Brasil, fornecendo serviços de internet por satélite, para garantir o pagamento das multas aplicadas contra o X/Twitter. Após o bloqueio das contas, Musk baixou totalmente o nível, criticando Alexandre de Moraes e até o presidente do Brasil em uma publicação no X.
Musk chamou Moraes de ‘ditador’ e atacou Luiz Inácio Lula da Silva, chamando-o de ‘cachorrinho’ do ministro. Em um vídeo criado por IA, Musk mostrou Moraes e Lula se beijando apaixonados, gerando mais polêmica. A situação entre eles continua tensa, com Musk provocando o ministro e o ex-presidente do Brasil.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo