Jovem agredido colegas tem três paradas cardiorrespiratórias e é diagnosticado com luxação, desmentindo versão de colegas no colégio.
O trágico falecimento do adolescente Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazara, de apenas 13 anos, comoveu a todos nesta semana. Sua morte prematura, causada por agressão de colegas de escola, levanta questões sobre a segurança e a proteção dos adolescentes em ambientes educacionais.
A perda de um adolescente é um acontecimento devastador, que impacta não só a família, mas toda a comunidade. É fundamental promover um ambiente seguro e acolhedor para os jovens, incentivando o diálogo e a empatia desde cedo. Unidos, podemos construir um futuro mais positivo para as próximas gerações e garantir que nenhum adolescente sofra violência ou bullying. Jovens, vamos nos unir em defesa de um ambiente escolar pacífico e inclusivo.
Adolescente adolescente Adolescente: Vítima de Agressão no Colégio
Uma tumultuada briga foi o cenário na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, situada em Praia Grande, no litoral paulista. O pai do jovem, Julisses Fleming, foi convocado ao colégio em 9 de abril, sendo informado por uma das gestoras sobre a queda de seu filho de uma escada. No entanto, o adolescente desmentiu essa versão e revelou que foi agredido por três colegas.
O incidente que abalou a família teve início quando Carlos foi abordado pelos demais alunos no banheiro da escola, acabando por ser alvo de um ataque repentino. Naquele dia, o adolescente, visivelmente perturbado, chegou em casa reclamando de dores intensas, notando-se um desalinhamento em suas costas.
Apresentando sintomas preocupantes, como dor, falta de ar e febre, Carlos foi prontamente levado a um hospital municipal, onde recebeu cuidados médicos. Com o diagnóstico de luxação e sinais de estresse pós-traumático devido ao constante bullying, sua condição exigiu exames adicionais e consultas em diferentes unidades de saúde.
A situação tomou um rumo trágico quando o jovem, uma semana após o ataque, sofreu três paradas cardiorrespiratórias e veio a falecer na Santa Casa de Misericórdia de Santos. Seu corpo encontra-se no Instituto Médico Legal, aguardando procedimentos periciais.
Notificado inicialmente como um caso de morte suspeita, o trágico evento está sob investigação pelas autoridades policiais. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) expressou pesar em relação ao ocorrido e informou que uma investigação preliminar interna foi aberta pela Diretoria de Ensino de São Vicente.
Além disso, a Prefeitura de Praia Grande informou estar revisando os protocolos seguidos no atendimento prestado no pronto-socorro municipal, em busca de esclarecer todos os aspectos relacionados ao caso. Uma história que revela a vulnerabilidade enfrentada por muitos adolescentes em ambientes escolares, reforçando a importância da proteção e do apoio às vítimas de agressão.
Fonte: © CNN Brasil
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