A terceira prévia da carteira teórica da bolsa brasileira terá inclusão e exclusão de ações de empresas, alterando peso e participação.
A terceira prévia da carteira do Ibovespa, que estará em vigor de setembro a dezembro, ratificou a presença das ações da Auren (AURE3), da Caixa Seguridade (CXSE3) e da Santos Brasil (STBP3), além da exclusão do papel da Dexco (DXCO3), conforme as duas prévias anteriores. Dessa forma, o Ibovespa terá 86 ativos de 83 empresas listadas.
O mercado de ações brasileiro, representado pelo Ibovespa, reflete a dinâmica do cenário econômico do país. A bolsa de valores nacional, conhecida como Bovespa, é um importante indicador do desempenho das empresas brasileiras. A inclusão e exclusão de ações no índice Ibovespa são eventos que impactam diretamente o mercado financeiro, influenciando investidores e analistas.
Revisão da Carteira do Ibovespa: Novas Inclusões e Exclusões
Nesta terceira versão, a Auren viu sua participação no Ibovespa aumentar para 0,177%, a Caixa Seguridade agora detém 0,429%, e a Santos Brasil alcançou 0,584% de participação. O mercado de ações está em movimento constante, e as mudanças refletem a dinâmica da bolsa de valores.
Os papéis com maior peso no Ibovespa continuam sendo os da Vale (VALE3), que agora representam 11,143% da carteira, em comparação com os 10,786% da prévia anterior. A Petrobras (PETR4) também teve alterações, com uma participação de 7,756%, enquanto a PETR3 detém 4,691% na composição do índice.
O Itaú (ITUB4) mantém sua posição como o banco com maior peso, com 7,410%, seguido pelo Banco do Brasil, que detém 3,640% de participação. As empresas listadas no Ibovespa estão sujeitas a revisões periódicas, que ocorrem a cada quatro meses, nos meses de janeiro, maio e setembro.
A inclusão ou exclusão de ações nas carteiras dos índices de ações da B3 segue critérios específicos. As empresas precisam atender a requisitos como serem negociadas em pelo menos 95% dos pregões nos últimos doze meses, ter uma movimentação financeira significativa e estar entre os ativos mais negociados na bolsa.
A metodologia de seleção também leva em consideração o Índice de Negociabilidade (IN), que classifica os ativos com base na quantidade de negociações realizadas. Além disso, as empresas precisam evitar serem consideradas penny stocks, ou seja, ações negociadas por valores muito baixos.
Essas mudanças na composição do Ibovespa refletem a dinâmica do mercado de ações e a busca por uma carteira representativa e diversificada. A transparência e a periodicidade das revisões garantem a eficiência e a relevância do principal índice da bolsa brasileira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo