Pesquisa do COFECI e Cimi360 mostra: 554 mil corretores de imóveis no Brasil, com crescimento de 8% no segmento e altos rendimentos por inside.
A frustrante situação que Sophia Martins enfrentou ao tentar adquirir um apartamento foi o que a levou a se tornar uma das corretoras de imóveis mais bem-sucedidas da região. Ao imergir no mercado, ela descobriu a satisfação em ajudar clientes a realizarem o sonho da casa própria, além de desfrutar dos benefícios financeiros e da liberdade de horários proporcionados pela profissão.
Com o passar do tempo, Sophia percebeu que a confiança e o profissionalismo são essenciais para se destacar no ramo dos corretores de imóveis. Sua paixão por encontrar o lar ideal para cada pessoa impulsionou sua carreira, tornando-a uma referência no setor imobiliário local. O sucesso como corretora de imóveis não apenas a realizou profissionalmente, mas também a permitiu construir relações duradouras com seus clientes, que confiam em seu expertise para fechar os melhores negócios. segmento
Corretores de Imóveis: Profissionais em Crescimento de 8%
Hoje, mais de 11 anos após tomar essa decisão, Sophia destaca a escassez de bons corretores de imóveis no mercado. Sua visão contrasta com a quantidade de profissionais no Brasil. Segundo uma pesquisa do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), em colaboração com o Cimi360, existem mais de 554 mil corretores no setor em todo o país. Um crescimento de 8% em comparação com o ano anterior.
Sophia ressalta que muitas pessoas encaram a profissão como um estágio na carreira, quase um sinal de fracasso. Com mais de 1 milhão de seguidores, Sophia Martins aposta nas redes sociais para se destacar no segmento. O estudo indica uma possível mudança nesse cenário. Atualmente, 61% dos corretores se dedicam exclusivamente à profissão, enquanto 39% conciliam a corretagem com outras atividades, como advocacia e negócios próprios.
Embora não seja obrigatório ter uma graduação, 62% dos corretores possuem formação em alguma área específica. Rafael Camargo, dono da corretora 7 Imóveis em Curitiba, é um exemplo disso. Graduado em Administração de Empresas, ele se encantou com os altos rendimentos dos corretores. Alguns chegam a ganhar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por mês, dependendo da produtividade.
Os chamados ‘super salários’ não são comuns para a maioria. Apenas 19% dos corretores têm rendimentos acima de R$ 10 mil mensais, segundo a Toro Investimentos. No entanto, 90% dos entrevistados na pesquisa ganham mais de R$ 3.422, a média salarial nacional.
O estudo do COFECI revela que 33% dos corretores entrevistados escolheram a profissão pela promessa de altos ganhos, enquanto 8% se inspiraram nos colegas bem-sucedidos. Rafael destaca que, além do comissionamento, a flexibilidade é um dos principais atrativos da profissão. Os corretores podem definir sua própria rotina, escolher o segmento em que desejam atuar e ajustar seus ganhos conforme suas necessidades.
Sophia Martins, antes de se dedicar à corretagem, cogitava abrir uma franquia de outro ramo. No entanto, a flexibilidade e os benefícios da profissão a conquistaram. Rafael, por sua vez, já passou por diferentes segmentos, como o Minha Casa, Minha Vida e a classe média, mas atualmente foca no mercado de alto padrão. A mudança de comportamento e a busca por novos desafios são características marcantes no universo dos corretores de imóveis.
Fonte: © Estadão Imóveis
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