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Vários senadores se opuseram à tramitação de tema com estranho escopo na Câmara, contrariando a posição do líder do governo no Senado.
O Senado realizou uma votação, simbólica, e aprovou um destaque que inclui novamente a taxação em 20% de compras internacionais até US$ 50 no projeto de lei que estabelece o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).
Além disso, a votação, representativa, reflete a preocupação dos parlamentares com a sustentabilidade e a inovação, demonstrando o compromisso com o desenvolvimento de políticas públicas que promovam a mobilidade sustentável no país.
Votação Simbólica na Câmara dos Deputados
Durante a tramitação na Câmara dos Deputados, um trecho foi inserido no texto, considerado um ‘jabuti’ pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), relator do assunto na Casa. Apesar da votação simbólica, em que não há registro de voto, alguns senadores expressaram posição contrária, incluindo Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Alessandro Vieira (MDB-SE), Cleitinho (Republicanos-MG), Marcos Rogério (PL-RO), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Girão (Novo-CE), Carlos Portinho (PL-RJ), Rogério Marinho (PL-RN), Irajá (PSD-TO), Wilder Morais (PL-GO), Jaime Bagattoli (PL-RS) e Romário (PL-RJ).
Negociações nos Bastidores do Senado
O formato de deliberação foi discutido nos bastidores pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), visando evitar que os parlamentares tivessem que se expor na votação de um tema considerado impopular. Em uma reunião de líderes realizada recentemente, ficou acordado que a votação do texto-base do PL do Mover seria nominal, com registro individual de voto. O objetivo, segundo os parlamentares presentes nas conversas, era garantir que a análise do destaque relacionado à taxação fosse realizada de forma simbólica.
Reclamações e Limitações no Senado
As regras do Senado não permitem a solicitação de votações nominais consecutivas, com menos de uma hora de intervalo entre elas. O governo temia que uma análise detalhada do tema nesse formato pudesse constranger os parlamentares e resultar em uma possível derrota. Apesar do entendimento alcançado, alguns parlamentares expressaram insatisfação com a maneira como a deliberação estava sendo conduzida. ‘Tem um dinossauro passando por cima de todos nós. O governo está buscando uma votação simbólica, mas o Senado Federal precisa se posicionar. Não há necessidade de adotar esse método em uma votação simbólica’, reclamou Mecias de Jesus (RR), líder do Republicanos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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