Na quarta, o BoJ anuncia sua taxa. Mercado foca na expectativa de aumento, controle da taxa básica e fatores macroeconômicos.
Nesta semana, investidores e agentes de mercado estão ansiosos pelas determinações que serão tomadas na tão aguardada ‘superquarta’, com as decisões de juros dos comitês de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos.
Além das decisões sobre juros, as taxas de câmbio também estão no radar dos especialistas financeiros, que aguardam ansiosamente por mais informações sobre as próximas decisões a serem tomadas pelos bancos centrais.
Decisões e determinações sobre juros em destaque
No Brasil, na terça-feira (30), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia suas deliberações sobre a situação da inflação no país e a relevância da atual magnitude da Selic, a taxa básica de juros, fixada em 10,5% ao ano, no controle do aumento de preços. A expectativa é que as decisões do Copom tenham impacto significativo nas projeções econômicas.
Expectativa em torno das decisões do Copom e do Fomc
Na quarta-feira (31), os membros do Copom encerram sua reunião e tornam pública a decisão acerca da Selic, além de apresentarem os fatores macroeconômicos que embasaram tal determinação. Simultaneamente, o Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve (Fed, o BC americano), também se reúne para analisar a economia do país e a eficácia da taxa de juros no controle da inflação. As expectativas do mercado giram em torno das decisões a serem tomadas por ambos os comitês, com apostas majoritárias na manutenção das taxas vigentes.
Taxas de juros em foco: Copom, Fomc e BoJ
Atualmente, a taxa de juros nos Estados Unidos está situada no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano. Tanto para o Copom quanto para o Fomc, a previsão é de que as decisões sejam pela manutenção das atuais taxas, refletindo a cautela diante do cenário econômico global. Já o Banco do Japão (BoJ) anuncia sua determinação sobre os juros na mesma data, havendo uma ampla expectativa entre os agentes de mercado quanto a um possível aumento na taxa, que atualmente oscila entre zero e 0,1%. As decisões dos principais bancos centrais do mundo têm impacto direto nas perspectivas econômicas globais, influenciando os mercados financeiros e as estratégias de investimento.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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