No Brasil, destrução de ferramentas criativas e meios culturais por hypervalorização de máquinas, tecnologias avançadas (OLED, chipset M4) e dispositivos. Desvalorização do trabalho e objeto creativo. Filme distópico: sisopse. (144 caracteres)
Desmantelamento de todas as ferramentas criativas e meios que promovem a cultura em troca da supervalorização das máquinas e tecnologias avançadas. Nesse sentido, sugiro uma reflexão: a situação que acabei de mencionar é a trama de uma sátira distópica ou a narrativa de um comercial de uma companhia real? A resposta pode te surpreender!
No segundo parágrafo, vamos explorar a possibilidade de ridicularizar essa inversão de valores em um contexto satírico. Imagine o absurdo de fazer ridículo ao priorizar máquinas sobre a expressão humana. Essa brincadeira com a realidade nos leva a refletir sobre os limites da tecnologia e a importância da criatividade. Afinal, em meio a essa sátira, quem realmente se beneficia da exclusão das manifestações culturais?
Sátira na Publicidade: A Desvalorização do Trabalho Criativo
Em um recente anúncio da Apple para promover o iPad Pro, a marca americana abordou um tema sério: a desvalorização do trabalho criativo diante da crescente hipervalorização de tecnologias avançadas. O CEO da Apple, Tim Cook, apresentou o novo dispositivo como o mais fino já criado, com um display avançado e o poderoso chipset M4. A ironia da situação foi evidente, pois a Apple, conhecida por sua inovação, parecia ridicularizar indiretamente a criatividade humana.
No vídeo intitulado ‘Crush!’ (‘Esmagar!’), um compressor industrial destrói objetos que inspiram a criatividade, como um piano, tintas, brinquedos e um violão. No entanto, ao se deparar com o iPad Pro, equipado com telas OLED e chipset M4, o compressor recua, deixando o dispositivo ileso. Essa cena provocou uma reação mista, com alguns vendo a Apple como fazendo ridículo ao tentar destacar a inovação do iPad Pro.
A reação nas redes sociais foi intensa, com críticas à Apple por supostamente contradizer seu próprio ethos criativo. Um usuário comentou sarcasticamente que a empresa havia se tornado o futuro distópico que uma vez criticou. A controvérsia levou a Apple a emitir um pedido de desculpas e a decidir não veicular o vídeo na TV, reconhecendo o erro cometido.
No entanto, a situação não passou despercebida pela concorrência, especialmente pela Samsung, que aproveitou a oportunidade para ridicularizar sutilmente a Apple. Em seu anúncio ‘Uncrushed’ (‘Não esmagar’), a Samsung recriou a cena de destruição, mas com um desfecho diferente. Uma mulher resgata um violão danificado e começa a tocar, simbolizando a resiliência da criatividade diante das adversidades.
Essa sequência de eventos levanta questões profundas sobre a relação entre a tecnologia e a criatividade, bem como a importância de valorizar o trabalho criativo em um mundo cada vez mais dominado por máquinas e dispositivos avançados. A sátira presente nessa narrativa destaca a necessidade de refletir sobre como as empresas abordam a inovação e o impacto que suas ações têm na comunidade criativa.
Fonte: @ Ad News
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