Reforma tributária aprovada em dezembro ampliará eficiência com regulamentação na Câmara, impactando alocação de capitais e mercado de carbono.
A reforma tributária, aprovada no final do ano passado e atualmente em processo de regulamentação na Câmara dos Deputados, tem como objetivo principal promover mudanças significativas no sistema de arrecadação de impostos no Brasil. A expectativa é de que essa medida traga mais transparência e simplificação para os contribuintes, além de estimular o crescimento econômico do país.
Além disso, a reforma fiscal também está sendo discutida como parte integrante desse processo, visando aprimorar as políticas de tributação e gastos públicos. Com a implementação dessas medidas, espera-se uma melhoria na eficiência do sistema tributário brasileiro, proporcionando um ambiente mais favorável para investimentos e negócios no país. aprovacao
Reforma Tributária: Aprovação e Eficiência em Dezembro
O ex-ministro Joaquim Levy, em entrevista à série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito, expressou otimismo em relação à reforma tributária. Ele destacou a importância dessa medida para simplificar a vida das empresas, trazendo maior transparência ao impacto tributário nos setores e uma melhor equalização entre eles. A reforma tributária, segundo Levy, promoverá uma alocação mais eficiente de capitais no país, resultando em um aumento significativo da eficiência e um cenário mais favorável para o mercado de carbono.
A aprovação da reforma tributária em dezembro é aguardada com expectativa, pois representa um marco crucial para o desenvolvimento econômico do Brasil. Com a simplificação do sistema tributário, as empresas poderão operar de forma mais eficiente, reduzindo os ônus e otimizando a alocação de capital. Esse cenário propicia um ambiente propício para o crescimento econômico e a atração de investimentos.
Além da reforma tributária, Joaquim Levy também abordou a regulamentação do mercado de carbono no Brasil. O Projeto de Lei 182/2024, em tramitação no Senado, visa estabelecer regras claras para o mercado de carbono, que atualmente opera de forma informal. A criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) é apontada como um passo fundamental nesse processo, com o objetivo de atrair o mercado mundial.
Para Levy, a conquista do mercado global de carbono representa um desafio significativo, mas essencial para o país. Ele ressaltou a importância do engajamento de empresas e indivíduos brasileiros em iniciativas de reflorestamento e créditos de carbono, contribuindo para a redução das emissões e o sequestro de carbono no solo. A perspectiva de atrair investimentos internacionais nesse setor é vista como uma oportunidade para impulsionar a economia brasileira e promover a sustentabilidade ambiental.
Fonte: © Conjur
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