Especialistas revelam que sistemas cibernéticos podem reduzir potenciais perdas, garantindo segurança em contratos com grandes empresas.
As chances de recuperar perdas causadas às empresas pela apagão cibernético desta sexta-feira (19) ainda não estão definidas.
Os especialistas estão analisando os impactos da interrupção cibernética para determinar as medidas necessárias diante de uma possível falha de sistema.
Impacto do Apagão Cibernético nas Grandes Corporações
Enquanto seus sistemas são gradualmente reestabelecidos, as empresas afetadas calculam as potenciais perdas decorrentes da interrupção de operações e buscam maneiras de reduzir esses impactos. A falha de sistema, desencadeada pela atualização de um produto da empresa de segurança cibernética CrowdStrike, gerou um apagão que afetou clientes que utilizam o sistema operacional Windows, da Microsoft (MSFT34). A Microsoft prontamente corrigiu o problema, mas as repercussões ainda são sentidas.
Contratos com grandes companhias de tecnologia geralmente incluem cláusulas que limitam a responsabilidade em casos como o ocorrido nesta segunda-feira. Mesmo os seguros cibernéticos disponíveis não costumam cobrir situações desse tipo, conforme apontam fontes do setor. Os contratos, como os firmados com a Microsoft por meio do SLA, estabelecem compromissos para garantir o funcionamento adequado das aplicações e a resolução rápida de paralisações.
No Brasil, a ação rápida da Microsoft contribuiu para a resolução do problema logo pela manhã, o que deve minimizar os pedidos de ressarcimento por parte das empresas afetadas. Os seguros cibernéticos, cada vez mais adotados por grandes corporações em busca de segurança contra ciberataques, podem não ser suficientes para cobrir as perdas decorrentes de falhas de sistema.
Os processos de consumidores afetados pela interrupção também devem impactar as empresas nos próximos dias. Mesmo sendo apenas usuárias dos serviços da Microsoft e CrowdStrike, as empresas não estão isentas de responsabilidades perante os consumidores prejudicados. O Procon-SP destaca a importância de ressarcir os consumidores afetados e fornecer informações claras sobre os direitos e deveres nesse contexto.
Especialistas em Proteção de Dados e Cybersecurity alertam que as empresas envolvidas podem ser obrigadas a indenizar os consumidores afetados, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. A cadeia de fornecimento é considerada responsável por eventos dessa natureza, o que pode resultar em pagamentos de ressarcimento. A comprovação dos impactos do apagão cibernético, aliada às declarações da CrowdStrike, reforça a necessidade de transparência e responsabilidade por parte das empresas envolvidas.
Fonte: @ Info Money
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