Espaço fechado por quase 1 ano e meio, agora aberto para exposições da Parada do Orgulho, com artistas como Gê e Vulcânica.
Depois de quase dezoito meses fechado, o Museu da Diversidade Sexual reabre suas áreas de exposição no Metrô República, no centro da cidade de São Paulo. A visitação terá início na quarta-feira seguinte (29), coincidindo com a semana da Parada do Orgulho LGBTQIA+.
No segundo parágrafo, é importante destacar a relevância do Museu da Diversidade Sexual como um espaço inclusivo e educativo sobre a diversidade de gênero e orientação sexual. A preservação e divulgação da história e das lutas da comunidade LGBTQIA+ são fundamentais para a promoção da igualdade e respeito. O Museu da Diversidade Sexual é um local de celebração e conscientização, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e acolhedora.
Museu da Diversidade: Novas Exposições e Ampliação do Espaço
O Museu da Diversidade apresenta duas exposições imperdíveis: ‘Pajubá A Hora e a Vez do Close’, com curadoria de Amara Moira e Marcelo Campos, e ‘Artes Dissidentes’, organizada a partir da pesquisa de Dri Galuppo. Na exposição Pajubá, é possível apreciar as obras de mais de 100 artistas, incluindo nomes como Gê Viana e Vulcânica Pokaropa. A proposta da mostra é inspirada na rica linguagem pajubá.
Segundo o gerente de conteúdo do Museu, Tony Boita, o vocabulário utilizado na exposição remete às histórias e vivências de pessoas LGBTQIA+. Essas palavras, utilizadas como forma de resistência, carregam consigo as memórias e a cultura dessas comunidades. Boita destaca que parte desse vocabulário já foi incorporado ao cotidiano de muitas pessoas, como o termo ‘babado’, e também inclui referências a religiões de matriz africana.
A exposição ‘Artes Dissidentes’ traz uma série de fotografias captadas por Dri Galuppo durante sua imersão em coletivos artísticos em diversas regiões urbanas do Brasil. O olhar sensível da fotógrafa revela a diversidade e a expressão artística desses grupos.
Com a expansão do Museu, que passou de 100 metros quadrados para uma área de 540 metros quadrados, a expectativa é receber cerca de 10 mil visitantes até o final de 2024. ‘É uma grande satisfação para nós entregarmos à sociedade um novo espaço museológico, dedicado a refletir e preservar as memórias das pessoas LGBTQIA+’, comemora Boita. O Museu da Diversidade, sob a gestão da Secretaria Estadual da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, mantém suas portas abertas ao público de forma gratuita. Para mais informações, acesse o site oficial da instituição.
Fonte: @ Agencia Brasil
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