Professores respondem aceitação de termos em formulário do Andes distribuído a seções sindicais, secretarias regionais e comandos locais de greve.
O comando nacional da paralisação dos professores universitários, ligado ao Sindicato Nacional dos Professores das Instituições de Ensino Superior (Andes), convocou reuniões locais para esta semana com o intuito de debater as propostas recentes apresentadas pelo governo federal. 📲 Participe do grupo de notícias do JC Concursos no WhatsApp. Os docentes têm até sexta-feira (21) para analisar e votar sobre as ofertas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do Ministério da Educação (MEC). O Andes enviou um formulário para as seções sindicais, secretarias regionais e comandos locais de greve.
Em meio às discussões, os professores universitários estão atentos às negociações com o governo federal. É fundamental que os universitários se mantenham informados e participem ativamente das decisões que impactam diretamente a categoria. A atuação conjunta dos docentes e universitários é essencial para garantir melhores condições de trabalho e qualidade na educação superior. 📚
Professores universitários avaliam propostas do governo em meio à greve
Neste formulário distribuído pelo sindicato, os docentes devem indicar se concordam ou não com as propostas recentemente apresentadas pelo governo federal. A decisão tomada terá impacto direto na continuidade da greve que já dura meses e no possível início de um movimento de saída coletiva.
As assembleias locais estão sendo realizadas ao longo da semana para que os professores possam discutir e deliberar sobre as medidas a serem tomadas. O comando nacional da greve está agendado para o próximo final de semana em Brasília, onde serão definidas as estratégias futuras do movimento.
Desde abril, a paralisação atinge a maioria das universidades federais, com os professores reivindicando melhores condições de trabalho e reajustes salariais. Entre as propostas do governo, estão a recomposição parcial do orçamento das instituições, reajustes em benefícios como auxílio-alimentação e saúde, e um aumento salarial gradual até 2026.
O governo federal propõe um aumento linear de 12,8% até 2026, com parcelas de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Segundo o governo, esse reajuste garantirá um aumento real acima da inflação projetada para o período. Anteriormente, a proposta previa um reajuste zero em 2024, o que gerou insatisfação entre os professores.
O Ministério da Educação também se comprometeu a revogar a Portaria 983, que ampliava a carga horária dos docentes, após o término da greve. Além disso, o presidente anunciou um investimento significativo no Programa de Aceleração do Crescimento, destinado à infraestrutura das universidades e hospitais universitários.
As decisões tomadas nas próximas semanas serão cruciais para o desfecho da greve e para as negociações entre os professores universitários e o governo federal. A expectativa é que as discussões levem a um acordo que atenda às demandas dos docentes e garanta melhores condições de trabalho e remuneração.
Fonte: @ JC Concursos
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