Paralisação sem prazo definido; servidores reivindicam aumento de 22,71%; proposta de reajuste em assembleia-geral convocada pela presidente da ADUnB.
Os docentes da Universidade de Brasília (UnB) resolveram aderir à greve a partir da semana que vem. A decisão de paralisação foi tomada durante uma assembleia conduzida pela Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) ontem. Durante a reunião, que durou cerca de 120 minutos, o ponto focal da conversa foi a questão do reajuste salarial dos professores.
A interrupção de atividades dos professores da UnB começa na próxima segunda-feira. O movimento paredista foi aprovado após uma reunião que teve como foco principal o reajuste salarial. A greve é uma forma de protesto que pode trazer impacto significativo na universidade.
Professores da UnB decidem em assembleia-geral convocada iniciar greve
Os professores da Universidade de Brasília (UnB) votaram pelo movimento paredista, com 257 votos a favor e 213 contra. A presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), Eliene Novaes, afirmou que os profissionais que optarem por não aderir à greve poderão manter suas atividades, mas a expectativa é que a maioria dos docentes participe da paralisação.
Presidente da ADUnB revela expectativa em relação à greve dos docentes
Eliene Novaes destacou a importância de comunicar a UnB sobre a greve, ressaltando que há um prazo de até 72 horas antes do início da interrupção de atividades para realizar essa comunicação formal à universidade. A decisão dos professores está relacionada à reivindicação por reajuste salarial, que totaliza 22,71% e seria parcelado em três anos, até 2026.
Servidores técnicos-administrativos mantêm greve iniciada em março
Desde 11 de março, os servidores técnico-administrativos da UnB estão em greve, buscando melhorias salariais e condições de trabalho. Os serviços considerados essenciais estão sendo mantidos, conforme determina a legislação, mesmo com o movimento de paralisação em vigor.
A proposta de reajuste de 9% enviada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) em dezembro de 2023 foi recusada pelos docentes, que aguardam uma nova oferta do Governo para avaliação. Enquanto isso, a UnB tem acompanhado de perto as demandas dos servidores junto ao governo federal, reforçando a importância dos professores e técnicos-administrativos para o funcionamento da instituição.
Greve na UnB: docentes e técnicos-administrativos unidos por melhores condições
A greve na Universidade de Brasília reflete a busca por valorização e condições adequadas de trabalho tanto dos professores quanto dos servidores técnico-administrativos. A luta por reajustes salariais justos, reestruturação de carreiras e revogação de atos normativos anteriores demonstra a união dessas categorias em prol de um ambiente acadêmico mais equitativo e eficiente. As negociações em andamento e a expectativa da apresentação de uma nova proposta de reajuste salarial evidenciam a importância do diálogo e da mobilização coletiva em momentos de reivindicação laboral.
Fonte: © CNN Brasil
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