Gonet solicita prisão preventiva contra investigados de golpe de 8 de janeiro de 2023, condenados por atos de dano qualificado, depredação de tornozeleiras eletrônicas, associação criminosa armada, penas superiores a dez anos. Fugidos para Argentina e Uruguai, com tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Monitoramento eletrônico.
O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 sejam incluídos na lista de procurados da Interpol. Diante da gravidade dos acontecimentos, Gonet enfatizou a urgência da emissão de mandado de prisão preventiva contra os acusados, visando garantir a segurança e a ordem pública.
Além disso, é fundamental que o Ministro da Justiça acompanhe de perto o desenrolar desse caso, colaborando com as autoridades competentes para assegurar a efetivação das medidas necessárias. A atuação conjunta entre o Procurador-Geral da República e o Ministro da Justiça é essencial para a manutenção da justiça e da legalidade em nosso país, diante de situações que ameacem a estabilidade democrática.
Procurador-Geral da República Intensifica Medidas Contra Atos Golpistas
Uma ação enérgica do Procurador-Geral da República foi desencadeada após a revelação feita pelo Portal Uol, na terça-feira (14), de que pelo menos nove indivíduos condenados pelos atos de depredação da sede dos Três Poderes, em Brasília, conseguiram romper suas tornozeleiras eletrônicas e empreenderam fuga para a Argentina e o Uruguai. Estes condenados, que receberam penas superiores a dez anos de prisão, agora desafiam as condenações em liberdade.
Em um comunicado direcionado ao Supremo Tribunal Federal no dia seguinte (15), após a divulgação da matéria, o Procurador-Geral solicitou ao Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a emissão de mandados de prisão contra cinco dos investigados. No que diz respeito aos demais casos, Gonet requisitou que as varas judiciais encarregadas do monitoramento eletrônico verifiquem a ausência de contato com os investigados. Até o momento, o Supremo já proferiu condenações contra 216 envolvidos nos eventos do 8 de janeiro.
Esses indivíduos estão sendo responsabilizados por uma série de crimes graves, incluindo associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado. A situação exige vigilância constante e ação rápida para garantir a justiça e a segurança da sociedade. O Procurador-Geral da República está determinado a levar os responsáveis pelos atos golpistas à justiça e assegurar que a lei seja aplicada de forma rigorosa.
Fonte: @ Agencia Brasil
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