Alunas da PUC chamaram os estudantes da USP de “pobres” e “cotistas” nas redes sociais durante os Jogos Jurídicos.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Tatiane Joseph Khoury e Arthur Martins Henry podem ser vistos fazendo piadas racistas enquanto estavam em um estágio de escritório de advocacia em São Paulo. A gravidade dos comentários feitos por Tatiane Joseph Khoury e Arthur Martins Henry gerou uma grande controvérsia e pressão sobre a empresa e a universidade para que tomem medidas disciplinares contra os envolvidos.
A Universidade de São Paulo (USP) decidiu demitir Tatiane Joseph Khoury e Arthur Martins Henry de seus estágios após a divulgação do vídeo nas redes sociais, que evidenciava racismo. Além disso, a demissão também foi motivada pelo preconceito e discriminação demonstrados pelos estudantes. O vídeo foi gravado enquanto os estudantes estavam em um estágio em uma empresa de advocacia na cidade de São Paulo.
Racismo: a face oculta do preconceito
Um grupo de estudantes da PUC-SP foi filmado durante uma partida de handebol, fazendo gestos com as mãos que simbolizam dinheiro e chamando estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) de ‘pobres’ e ‘cotistas’. A gravação mostra a falta de respeito e a discriminação que ainda prevalece em nossas instituições.
Preconceito nas redes sociais
A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais, levantando a indignação de muitos. A empresa de advocacia Pinheiro Neto Advogados, onde uma das estudantes envolvidas estagiava, emitiu uma nota lamentando o ocorrido e reiterando que ‘não tolera e repudia racismo ou qualquer outro tipo de preconceito.’
Discriminação no ambiente de trabalho
Outro estudante, Arthur Martins Henry, foi desligado do estágio após o ocorrido. O escritório Castro Barros Advogados, onde ele estagiava, destacou que ‘não admite qualquer ato discriminatório praticado por qualquer um de seus integrantes, dentro ou fora do escritório.’
Manifestações contra o racismo
A Faculdade de Direito da USP e a Faculdade de Direito da PUC-SP, junto aos Centros Acadêmicos XI de Agosto e 22 de Agosto, emitiram uma nota conjunta repudiando os atos discriminatórios e afirmando que as ‘instituições são fortes e decididas em defender a igualdade, a justiça e os direitos humanos.’
Racismo e preconceito em sociedade
A sociedade precisa se conscientizar da importância de combater o racismo e o preconceito. As manifestações e as reações das instituições são um passo importante, mas é necessário que todas as pessoas trabalhem juntas para criar um ambiente mais justo e respeitoso.
Justiça e ética
O Machado Meyer, escritório de advocacia onde a estudante da PUC Marina Lessi de Moraes é estagiária, divulgou nota informando que ‘fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas.’ O escritório reforça que repudia, veementemente, qualquer ato de preconceito ou discriminação.
Fonte: @ Nos
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