Fundo Phoenix, da Trustee DTVM e com Nelson Tanure, ganha privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia. Ágio de 33,68% sobre preço mínimo.
O empresário Nelson Tanure foi um dos cotistas do Fundo Phoenix, gerido pela Trustee DTVM, que arrematou em leilão na B3, nesta sexta-feira, 19 de abril, a aquisição da estatal paulista Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) por R$ 1,04 bilhão. O investimento de Nelson Tanure e demais cotistas representa um marco no cenário de privatizações no setor público brasileiro.
Além disso, a participação do renomado empresário Tanure nessa transação demonstra sua visão estratégica e capacidade de identificar oportunidades de investimento. Nelson Tanure tem se destacado no mercado nacional como um empresário visionário e habilidoso, trazendo inovação e expertise para diferentes setores da economia.
Nelson Tanure: Investimentos em Expansão
Com a aquisição da Emae pelo Fundo Phoenix, o empresário Tanure amplia seu vasto portfólio de investimentos, que abrange setores diversos, como saúde, energia, bens de capital, serviços industriais, petróleo e gás, além de imprensa, telecomunicações e imobiliário. Reconhecido por adquirir empresas em dificuldades e valorizá-las, Tanure é acionista de várias empresas, como Light, Alliança Saúde, Gafisa, PRIO e outras.
Leilão da Emae: Resultados e Contexto
No recente leilão da Emae, o Fundo Phoenix pagou 33,68% acima do preço mínimo estabelecido, que era de R$ 52,85 por ação. Participaram do leilão, além do Fundo Phoenix, a Matrix Energy e o Grupo EDF. O sistema utilizado foi de lote único, com um total de 14,7 milhões de ações ofertadas, sendo a maioria de titularidade do Estado de São Paulo.
Durante a disputa, o preço das ações da Emae apresentou oscilações, começando em alta e sofrendo quedas significativas. Ao final, o vencedor do leilão terá sob sua gestão um ativo com 906 megawatts em geração hidrelétrica, capaz de abastecer mais de 800 mil residências na região metropolitana de São Paulo.
Impactos da Aquisição e Valor de Mercado
Até o ano de 2023, a Emae alcançou uma receita líquida de R$ 603 milhões, atingindo um valor de mercado de R$ 2,3 bilhões. A empresa, especializada na operação de sistemas de energias e controle de inundações, mantém um quadro de 360 funcionários e administra diversas usinas hidrelétricas e barragens em pontos estratégicos de São Paulo.
A atuação da Emae na regulação dos níveis dos rios Pinheiros e Tietê, por meio de seu sistema de bombeamento para o Reservatório Billings, é fundamental para o controle de cheias no estado. Além disso, a empresa trabalha no desassoreamento e remoção de resíduos do Rio Pinheiros, visando otimizar o funcionamento de suas usinas elevatórias.
Desdobramentos Futuros e Teste para a Sabesp
O leilão da Emae serviu como um importante teste para o plano de desestatização do governo paulista, antecipando a futura venda da Sabesp. Esse processo demonstra a estratégia adotada pelo governo e abre caminho para a privatização de outros ativos estratégicos no estado. A movimentação no setor energético e de infraestrutura pode trazer novos investidores e impulsionar o desenvolvimento regional.
Nelson Tanure, com sua visão estratégica e vasta experiência no mercado, posiciona-se como um dos principais players nesse cenário de transformações e investimentos. Sua atuação diversificada e foco em valorização de empresas em dificuldades demonstram uma abordagem única e assertiva no mundo dos negócios.
Fonte: @ NEO FEED
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