Apresentador segue internado após transplante de rim em fevereiro; órgão ainda não funcional; utilização de embolizantes pelo radiologista intervencionista.
O transplante de rim realizado no apresentador Fausto Silva, o Faustão, o mantém internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
O transplante foi um sucesso e agora Faustão aguarda ansiosamente pela recuperação completa para retornar às suas atividades normais o mais breve possível.
O novo rim transplantado de Faustão ainda não está funcionando
De acordo com nota divulgada por sua equipe na quinta-feira (14), o apresentador precisou passar por um processo de embolização para resolver questões linfáticas que estavam atrasando a recuperação. Este procedimento é essencial para garantir que o rim transplantado possa começar a funcionar adequadamente.
Por que o rim transplantado pode demorar para funcionar?
O nefrologista Elias David Neto explica que, em casos de transplante de rim de um doador falecido, como foi o caso de Faustão, é comum que o órgão leve de 7 a 10 dias para começar a funcionar. Isso ocorre devido ao processo de isquemia fria, que é o período em que o órgão fica fora do corpo antes de ser transplantado.
A importância do processo de embolização no transplante de rim
A embolização é um procedimento minimamente invasivo que ajuda a desobstruir o conteúdo linfático que pode estar afetando o funcionamento do rim transplantado. O radiologista intervencionista utiliza embolizantes para bloquear parcialmente ou totalmente o fluxo sanguíneo ou linfático em uma determinada estrutura do corpo, garantindo que o rim possa funcionar adequadamente.
Os cuidados pós-transplante de rim
Após o transplante, o paciente precisa permanecer em internação e realizar diálise até que o novo rim comece a funcionar. Exames laboratoriais e exames de imagem são realizados regularmente para garantir a recuperação adequada do paciente. A alta só é concedida quando o rim transplantado está funcionando corretamente e todos os parâmetros estão dentro da normalidade.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo