A religiosa suspeita de abusar praticava atos carnais, inspirada por Habacuque, conforme depoimento do pastor.
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A advogada de 45 anos que é acusada de ser cúmplice de um empresário preso por suspeita de abusar de funcionários em uma empresa de tecnologia de São Paulo se espelhava no filósofo Sócrates para cometer os delitos. A profissional, cujo nome não foi divulgado, ‘manipulava’ informações dos colaboradores e se baseava nas ideias do pensador grego.
Em um segundo caso chocante, um professor de 35 anos foi denunciado por abusar de menores em uma escola do interior de Minas Gerais. O educador, que está sob investigação, teria cometido atos de violação contra os alunos, indo contra todos os princípios éticos da profissão.
Investigação de crimes de abuso praticados pelo pastor Sinval Ferreira
Durante o depoimento prestado pelo pastor Sinval Ferreira, que atualmente está detido, foram revelados detalhes chocantes sobre os supostos abusos cometidos. Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Sinval negou veementemente as acusações de abuso, alegando que sua parceira nos alegados crimes apenas imitava suas ações, sem consumar atos carnais.
As suspeitas em torno do pastor Sinval Ferreira
O delegado responsável pelo caso, Marcos Vinícius Miranda, foi questionado sobre a possível inspiração religiosa da mulher envolvida nos crimes. No entanto, a pastora optou por manter silêncio e permanece em liberdade, aguardando julgamento. Sinval é conhecido como líder da Casa de Oração Pentecostal Missionários, em Samambaia, e teria frequentado a igreja de sua cúmplice em Sobradinho, numa tentativa de se reaproximar de sua ex-esposa.
Os atos de abuso praticados pelo pastor Sinval Ferreira
Segundo as investigações, o pastor é acusado de abusar sexual e financeiramente dos fiéis de sua igreja, valendo-se de sua influência e supostos dons de previsão para manipular e extorquir os seguidores. Ele costumava abordar os fiéis com visões alarmantes, induzindo-os a acreditar em maldições e realizando rituais inapropriados para ‘quebrar’ tais supostas maldições.
Os métodos de manipulação do pastor Sinval Ferreira
Um dos métodos utilizados pelo pastor era ameaçar os fiéis com previsões de morte de familiares, forçando-os a aceitar ‘unções’ íntimas como forma de proteção. Além disso, ele também exigia doações generosas em dinheiro, sob ameaça de consequências graves caso as exigências não fossem atendidas. Há relatos de vítimas que foram coagidas a manter relações sexuais com o pastor, em troca de supostas bênçãos e proteção divina.
Consequências dos atos de abuso do pastor Sinval Ferreira
As vítimas dos abusos relataram ter sofrido não apenas violência sexual, mas também extorsão financeira por parte do pastor. Uma mulher, por exemplo, foi obrigada a custear viagens e eventos do pastor, além de emprestar propriedades para práticas indevidas. Tanto o pastor quanto a pastora cúmplice responderão judicialmente por violação sexual mediante fraude e extorsão, podendo enfrentar penas de até 17 anos de prisão, caso sejam condenados.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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