Rebeca Grynspan, Secretária-Geral da UNCTAD, destaca papel essencial dos países do Sul na transição energética e atração de investimentos no Fórum Lisboa.
A Secretária-Geral da Conferência das Nações Unidas Sobre Comércio e Desenvolvimento, Rebeca Grynspan, destacou hoje (26/6) a importância da transição energética nos países do Sul Global, como o Brasil e outras nações da América Latina. Segundo ela, esses países desempenham um papel fundamental na transição energética global e precisam receber investimentos para impulsionar essa mudança.
Além disso, Rebeca Grynspan ressaltou a urgência da mudança energética em escala mundial e enfatizou que a cooperação internacional é essencial para enfrentar os desafios relacionados à energia. Ela enfatizou que a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis é crucial para garantir um futuro ambientalmente seguro para as próximas gerações.
Rebeca Grynspan destaca papel essencial na transição energética
Rebeca Grynspan participou ativamente da 12ª edição do Fórum de Lisboa, onde fez uma exposição sobre a importância da transição energética. O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), pelo Lisbon Public Law Research Centre (LPL) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da Fundação Getulio Vargas (FGV Justiça), foi palco para discussões sobre a mudança energética global.
Durante sua palestra, Grynspan ressaltou a necessidade de uma maior integração do comércio norte-sul, destacando o papel dos países em desenvolvimento nesse processo. Ela mencionou a volta da política industrial e do protecionismo, com foco especial nas energias renováveis e seus produtos associados, como baterias e veículos elétricos.
A transição energética é um tema crucial nos dias de hoje, e os países do Sul desempenham um papel fundamental nesse cenário. Grynspan enfatizou que muitos minerais essenciais para as energias renováveis estão localizados no sul, e países como Brasil, Chile e Argentina têm a oportunidade de liderar essa transformação.
Além disso, a integração entre os países do sul tem crescido significativamente, com um aumento no intercâmbio de produtos e serviços. Essa mudança no comércio global reflete uma descentralização do poder econômico e político, conhecida como ‘poliglobalização’, que pode impulsionar um crescimento mais inclusivo em escala mundial.
O Fórum de Lisboa foi marcado pela presença de autoridades do Judiciário, Executivo e Legislativo, tanto do Brasil quanto de Portugal, que contribuíram para as discussões sobre a transição energética e a integração norte-sul. A busca por políticas produtivas e sustentáveis foi um dos principais temas abordados, com destaque para a importância de atrair investimentos nesse setor em constante evolução.
Fonte: © Conjur
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