Renato e Aline foram condenados a penas que, somadas, chegam a 70 anos de prisão em regime fechado após denúncias em 2022.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um casal de pais de Joinville (SC) que arrecadou mais de R$ 3 milhões para tratar a doença do filho em 2017 foi preso nesta quarta-feira (22). Renato e Aline Openkoski estavam foragidos. Eles foram condenados em 2022 por estelionato e apropriação de bens. A Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu os mandados de prisão dos genitores nesta quarta-feira (22).
A situação chocou a comunidade local, que havia se mobilizado para ajudar o casal de pais e seu filho doente. Agora, a justiça foi feita e os progenitores terão que responder pelos seus atos perante a lei. A importância da transparência e honestidade em campanhas de arrecadação de fundos fica ainda mais evidente diante desse triste desfecho.
Renato e Aline: Condenados a 70 anos de prisão em regime fechado por desvio de verbas da campanha ‘AME Jonatas’
Renato e Aline, conhecidos como genitores de Jonatas, foram considerados culpados e sentenciados a penas que, juntas, totalizam setenta anos de detenção em regime fechado. O casal, que liderava a iniciativa solidária intitulada ‘AME Jonatas’, teve sua conduta questionada após a trágica morte do filho em decorrência da doença degenerativa AME (Atrofia Muscular Espinhal). O desfecho fatal ocorreu no ano de 2022, deixando a comunidade consternada.
As autoridades deram início às investigações após receberem denúncias sobre a súbita mudança no estilo de vida dos pais, que incluiu uma viagem luxuosa à paradisíaca ilha de Fernando de Noronha durante o Réveillon de 2017. Esses eventos suspeitos chamaram a atenção do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que passou a monitorar de perto as atividades do casal.
Após um minucioso trabalho de inteligência, que envolveu campanas e uma investigação exaustiva, Renato e Aline foram localizados em Morro do Meio, na cidade de Joinville. A polícia, em comunicado oficial, revelou que os genitores foram prontamente encaminhados ao sistema prisional do estado de Santa Catarina para cumprir suas penas.
O advogado Emanuel Stopassola, responsável pela defesa do casal, assegurou à imprensa que serão utilizados todos os recursos legais disponíveis para garantir o devido processo, o contraditório e a ampla defesa. A defesa pretende contestar as acusações e provar a inocência de seus clientes diante das acusações que pesam sobre eles.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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