María Oropeza lidera campanha de Edmundo González, defensor de direitos humanos e crítico da repressão política e do comunismo na Venezuela.
Líderes da oposição no Brasil e entidades de defesa dos direitos humanos Venezuelanos protestaram na tarde de quinta-feira (8) contra a prisão de João Silva, ativista político conhecido por sua atuação em defesa do meio ambiente.
A detenção de Silva ocorreu após uma manifestação pacífica em frente à sede do governo, resultando em seu encarceramento por supostamente desrespeitar uma ordem judicial. A comunidade internacional já se manifestou contra essa ação arbitrária, exigindo a libertação imediata do ativista.
Prisão e Repressão na Venezuela: Violando Direitos Humanos
Enquanto isso, o governo de Nicolás Maduro justifica as mais de 2 mil detenções recentes como medidas necessárias para conter supostos ‘terroristas’ que estariam promovendo ataques a prédios públicos, forças policiais e lideranças chavistas. Segundo relatos de opositores, a prisão de María Oropeza teria ocorrido de forma arbitrária, sem ordem judicial. Até o momento, as autoridades do país não confirmaram oficialmente essa prisão.
A Provea, uma organização não governamental venezuelana de direitos humanos, divulgou em uma rede social um vídeo feito por María Oropeza no momento da sua prisão. Nas imagens, é possível ver policiais invadindo sua residência e exigindo seu celular após a entrada forçada.
A situação na Venezuela evidencia uma política estatal de perseguição e encarceramento, que levanta questionamentos sobre possíveis violações dos direitos humanos. A Provea denunciou a prisão de María Oropeza como mais um exemplo desse cenário preocupante.
O governo venezuelano tem sido alvo de críticas por parte de países e organizações internacionais de direitos humanos, que apontam o uso excessivo da força e a repressão política contra manifestações contrárias ao resultado da eleição presidencial de 28 de julho.
Em comunicado conjunto, a Provea e a Federação Internacional pelos Direitos Humanos (FIDH) questionaram as ações policiais recentes, destacando um aumento significativo no número de mortes, detenções arbitrárias e desaparecimentos forçados em um curto período de tempo. Esses eventos alarmantes refletem padrões sistemáticos de perseguição por parte das autoridades venezuelanas.
O Partido Comunista da Venezuela (PCV) também se manifestou sobre a suposta repressão política no país, denunciando casos de desaparecimentos temporários, prisões de menores de idade e invasões ilegais de residências. O secretário-geral do partido, Oscar Figueroa, destacou ações de grupos parapoliciais em conluio com as forças estatais, evidenciando um cenário de violações dos direitos humanos.
Por outro lado, o presidente Nicolás Maduro defendeu as mais de 2,2 mil prisões realizadas recentemente, classificando os detidos como ‘terroristas’ e alegando provas substanciais contra eles. O presidente citou diversos atos de violência atribuídos aos manifestantes, incluindo incêndios em instalações públicas e agressões a civis. Apesar de não mencionar o caso específico de María Oropeza, Maduro questionou a legitimidade dos protestos e destacou a necessidade de ações enérgicas para manter a ordem pública.
Fonte: @ Agencia Brasil
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