Escalada de violência em operação militar coordenada aumenta assassinatos ilegais e forçados deslocamentos.
A ONG Anistia Internacional (AI) divulgou hoje uma preocupante situação de violência e assassinatos ilegais contra os palestinos, decorrentes de uma intensa operação militar realizada por Israel na Cisjordânia.
Essa onda de conflito e brutalidade tem gerado impactos devastadores na região, evidenciando a urgente necessidade de medidas para conter a violência e proteger os direitos humanos dos civis afetados. A comunidade internacional deve se mobilizar para garantir a segurança e a paz nessa área tão marcada pela agressão e pela instabilidade.
Violência em Escalada: Operação Militar Coordenada em Israel
O lançamento da operação militar coordenada por Israel contra cidades e vilas em toda a Cisjordânia ocupada segue-se a uma escalada de assassinatos ilegais cometidos pelas forças israelenses nos últimos meses e coloca mais palestinos em risco’, declarou Erika Guevara Rosas, diretora da AI para as Américas. A brutalidade das ações tem gerado preocupações sobre o aumento da violência na região.
Segundo ela, desde outubro do ano passado, tem havido um aumento terrível da força letal por parte das forças israelenses e ataques violentos de colonos apoiados pelo Estado na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, onde os israelenses e os colonos judeus mataram pelo menos 622 palestinos, incluindo 142 crianças. A agressão tem sido constante e alarmante.
Uma grande operação militar foi lançada na Cisjordânia ocupada, visando várias cidades e vilas palestinas, incluindo Jenin, Tulkarem, Nablus e Tubas, e foram enviados centenas de soldados para realizar ataques apoiados por aviões de combate, drones e bulldozers (espécie de trator). Os violentos ataques têm gerado preocupações sobre a segurança dos civis na região.
‘As operações militares conduzirão, sem dúvida, a uma escalada de violência mortal, resultando em mais perdas de vidas palestinas. É provável que essas operações resultem num aumento dos deslocamentos forçados, na destruição de infraestruturas críticas e em medidas de punição coletiva, que têm sido pilares fundamentais do sistema de apartheid de Israel contra os palestinos e da ocupação ilegal do território’. A brutalidade dos ataques tem causado grande preocupação internacional.
Erika Guevara Rosas afirmou que, diante de alarmantes informações sobre as forças militares de Israel terem cercado e bloqueado o acesso a hospitais, a Anistia Internacional pede às autoridades israelenses que tomem medidas para salvaguardar as instalações e o pessoal de saúde. ‘Além disso, devem garantir que as pessoas tenham acesso aos cuidados de saúde que necessitam. A proteção dos direitos humanos é fundamental em situações de conflito.’
Segundo a AI, a ONG registrou anteriormente como as forças israelenses desencadearam onda brutal de violência contra os palestinos na Cisjordânia ocupada, após os ataques de 7 de outubro feito pelo grupo islâmico Hamas e outros grupos armados no sul de Israel. A brutalidade dos confrontos tem gerado preocupações sobre a segurança na região.
A investigação mostrou a forma como as forças israelenses praticaram execuções ilegais, utilizando principalmente força letal sem necessidade ou de forma desproporcional durante protestos e operações de detenção, além de negarem assistência médica aos feridos. Os relatos de brutalidade têm sido amplamente divulgados.
A Anistia Internacional documentou também o ‘chocante aumento’ da violência dos colonos apoiada pelo Estado israelense contra os palestinos. Esses padrões, segundo a ONG, continuam inabaláveis, uma vez que as forças israelenses também intensificam o uso de detenções, incluindo prisões arbitrárias, para conter qualquer forma de dissidência palestina. A agressão tem sido constante e preocupante.
Nessa quarta-feira, as forças de Israel lançaram uma operação militar em várias áreas da Cisjordânia, incluindo Jenin, Tulkarem, Nablus e Tubas. De acordo com fontes palestinas, o Exército de Israel matou ontem pelo menos 11 palestinos e feriu mais de 20 em ataques terrestres e aéreos. A violência na região tem atingido níveis alarmantes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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