Fundador do Nubank, maior acionista com 20% das ações Classe A, decisões de gestão e planejamento patrimonial, segundo analistas.
A ação do Nubank encerrou em alta de 3%, sendo negociada a US$ 13,78, na Bolsa de Nova York (Nyse), depois que o fundador e CEO global do Nubank, David Vélez, vendeu 31 milhões de ações Classe A, o que equivale a aproximadamente 3% das ações que ele possui na instituição. O Nubank tem apresentado um desempenho positivo, com suas ações acumulando uma valorização de 62,7% neste ano e 89,5% nos últimos 12 meses, com um valor aproximado de US$ 13,5.
Como uma fintech inovadora, o Nubank continua a se destacar no mercado financeiro, mostrando sua força e crescimento. A atuação do Nubank como um banco digital tem atraído cada vez mais investidores e clientes, consolidando sua posição como uma das empresas mais promissoras do setor. A presença do Nubank na Bolsa de Nova York demonstra sua relevância global e seu potencial de valorização contínua.
Nubank: Venda de Ações Próxima ao Recorde Histórico
O papel do Nubank está se aproximando do seu recorde histórico de fechamento, de US 13,58, estabelecido em 16 de julho. A venda ocorreu logo após a divulgação dos resultados do segundo trimestre pela fintech digital, com um lucro de US$ 487,3 milhões, superando as projeções dos analistas. De acordo com o Nubank, a venda foi motivada exclusivamente por decisões de planejamento patrimonial. Esta foi a segunda vez que o executivo realizou a venda de ações da Classe A. No ano passado, em agosto, ele havia vendido cerca de 25 milhões de papéis, também após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.
Decisões de Gestão Patrimonial no Nubank
Além disso, a cofundadora Cristina Junqueira também vendeu uma pequena parte de suas ações no Nubank, alegando motivos de gestão pessoal de patrimônio e liquidez. Por outro lado, não há informações públicas sobre o terceiro fundador, Adam Wible, ter vendido seus papéis. Mesmo com as vendas, Vélez permanece como o maior acionista do Nubank, detendo aproximadamente 20% do capital total e 75% das ações com direito a voto. Junqueira possui uma participação inferior a 3%, enquanto Wible detém cerca de 2% das ações.
Este conteúdo foi originalmente publicado pelo Valor PRO, um serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo