No Hospital Tibério Nunes, em Ribeiro, o bebê foi enterrado na sexta-feira (17) sem vida. A assistente social relatou o caso na unidade de saúde na segunda-feira (20).
📲 Siga o B10+ no Instagram, Facebook e Twitter. (Atualizada às 19h33) A Polícia Civil do Piauí (PC-PI) realizou a exumação em um caixão na cidade de Ribeiro Gonçalves, no interior do Piauí, e constatou que o bebê que deveria ter sido enterrado não estava no local. O bebezinho nasceu já sem vida na sexta-feira (17), mesma data do enterro. O caso foi descoberto nesta segunda-feira (20), pela família.
A família, após o choque da descoberta, está em busca de respostas sobre o paradeiro do bebe. A investigação da Polícia Civil do Piauí (PC-PI) segue em andamento para esclarecer o mistério envolvendo o bebe natimorto. A comunidade local está mobilizada para apoiar a família nesse momento difícil.
Desdobramento da Tragédia com Bebê em Ribeiro Gonçalves
No desenrolar dos acontecimentos envolvendo a trágica situação do bebê natimorto na cidade de Ribeiro Gonçalves, novos detalhes vieram à tona. O delegado Marcos Halan revelou que a mãe da criança, após dar à luz na sexta-feira (17) no Hospital Tibério Nunes, em Floriano, foi surpreendida com a notícia de que o bebê não resistiu e já nasceu sem vida.
Na segunda-feira (20), a família recebeu um contato crucial da assistente social da unidade de saúde, informando que o corpo do bebê ainda estava no hospital e aguardava ser retirado. Essa reviravolta chocou a todos, gerando uma série de questionamentos e incertezas.
A assistente social explicou que houve um equívoco no procedimento, levando à descoberta de que o bebê não havia sido enterrado conforme o planejado. A família, então, decidiu pela exumação do caixão na terça-feira (21), confirmando a perturbadora realidade de que o bebê ainda estava no necrotério.
Comovidos e perplexos com a situação, os familiares organizaram um segundo enterro na quarta-feira (23), buscando encerrar esse doloroso capítulo com dignidade e respeito ao bebê que não teve a chance de viver.
O delegado esclareceu que, apesar do ocorrido, não há indícios de crime, tratando-se de uma questão administrativa envolvendo danos morais e materiais. Ele orientou a família a buscar ressarcimento judicialmente e a tomar medidas legais contra o hospital responsável pela falha no procedimento.
Por outro lado, o Hospital Regional Tibério Nunes emitiu uma nota explicativa, ressaltando que a transferência do corpo para a urna funerária é de responsabilidade das funerárias contratadas pela família. A unidade de saúde garantiu ter oferecido todo suporte necessário à família diante da falha ocorrida, buscando corrigir o erro e proporcionar um desfecho adequado para essa triste situação.
Fonte: © A10 Mais
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