A análise inicial revelou que Jonathan Bloomer, Chris Morvillo e suas esposas não morreram afogados; a necrópsia mostrou que as mortes ocorreram por falta de oxigênio.
A necrópsia revelou que quatro das sete vítimas do naufrágio do iate de luxo Bayesian faleceram por asfixia e não por afogamento. Jonathan Bloomer, sua esposa Judy, Chris Morvillo e a esposa Neda teriam perdido a vida sufocados após o oxigênio se esgotar dentro da embarcação, conforme informações divulgadas pelo jornal italiano La Repubblica. Esse trágico evento foi noticiado nesta quinta-feira (5).
O naufrágio gerou grande comoção e levantou questões sobre a segurança das embarcações de luxo. O acidente, que resultou na perda de vidas, destaca a importância de medidas adequadas para evitar desastres em situações críticas. A segurança deve ser sempre a prioridade em viagens marítimas.
Naufrágio e Tentativas de Sobrevivência
Os envolvidos no naufrágio teriam tentado aproveitar o oxigênio da ‘bolha de ar’ que se formou no momento em que o iate afundou. Como a necrópsia mostrou que não havia água nos pulmões, traqueia e estômago, isso indica que as vítimas não se afogaram de maneira convencional. O espaço em que respiravam foi se reduzindo progressivamente durante o afundamento, e a qualidade do ar deteriorou-se, tornando-se mais tóxica devido ao aumento de dióxido de carbono. Jonathan e Judy Bloomer, juntamente com Christopher e Neda Morvillo, provavelmente faleceram por sufocamento.
Condições Críticas e Mortes
As mortes ocorreram por ‘confinamento’ ou ‘afogamento a seco’, conforme relataram os médicos. Devido ao horário em que o desastre aconteceu, a maioria dos passageiros estava dormindo em suas cabines no iate. Jonathan era o presidente da Morgan Stanley International, enquanto Chris atuava como advogado de Mike Lynch, conhecido como o ‘Bill Gates’ do Reino Unido e proprietário do iate. Durante a viagem, eles celebravam a absolvição do bilionário em um caso de fraude. Outras vítimas do naufrágio incluíram Mike, sua filha Hannah e o chef de cozinha Recaldo Thomas.
O Acidente e suas Causas
O acidente ocorreu em 19 de agosto, quando um tornado, considerado extremamente raro, atingiu o iate que navegava na costa da Sicília, na Itália. ‘O vento estava muito forte. O mau tempo era previsto, mas não nessa intensidade’, declarou um oficial à Reuters. Imagens da marina na Sicília evidenciaram os danos causados pelo tornado que afetou a região.
Investigação do Naufrágio
Com base nos depoimentos coletados, os procuradores tentaram reconstruir os momentos finais do iate. Uma inspeção inicial na embarcação revelou que o casco estava em boas condições e sem vazamentos. O mastro principal de alumínio, com 75 metros de altura, também se encontrava preservado. O capitão neozelandês James Cutfield, que era um dos 15 sobreviventes, está sob investigação por homicídio culposo múltiplo e naufrágio por negligência.
Fonte: @ Hugo Gloss
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