Eliane Lopes de Amorim, ex-jogador Marcelinho Carioca, encontrada em casa de veraneio em condomínio de luxo, com costelas quebradas.
Uma mulher suspeita de envolvimento no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca em dezembro de 2023, em São Paulo, foi capturada em flagrante no interior do Estado durante uma ação da Polícia Civil. Eliane Lopes de Amorim foi localizada em uma residência de veraneio utilizada por criminosos como base de operações, situada em um condomínio de alto padrão em Igaratá, cidade do Vale do Paraíba.
A prisão de Eliane Lopes de Amorim representa um avanço significativo nas investigações sobre o sequestro de Marcelinho Carioca. A detenção da suspeita foi resultado de um trabalho meticuloso da Polícia Civil, que continua empenhada em desvendar todos os detalhes desse crime chocante.
Operação Policial Desmantela Quadrilha de Sequestro em Condomínio de Luxo
Segundo as autoridades, Eliane, ex-jogador de futebol, tentou escapar com parte do grupo de sequestradores e acabou sofrendo lesões graves, incluindo duas costelas quebradas, ao cair de um penhasco. Ela estava em liberdade desde o início do ano, mas agora enfrenta novas acusações. A defesa de Eliane não foi encontrada para comentar o caso.
A ação policial foi realizada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que conseguiu capturar todos os 12 envolvidos no esquema de sequestro. A tentativa de fuga da quadrilha foi frustrada devido à topografia íngreme e à densa vegetação nos arredores da casa de veraneio onde mantinham as vítimas em cativeiro.
A investigação teve início após suspeitas levantadas sobre as atividades suspeitas no Condomínio Paraíso de Igaratá, onde os sequestradores mantinham sua base de operações. Descobriu-se que pelo menos uma dezena de indivíduos frequentava a propriedade, utilizando equipamentos como notebooks e fones de ouvido com microfones, comumente associados a centros de atendimento ao cliente.
Durante a busca no local, as autoridades encontraram uma planilha contendo detalhes sobre as vítimas, uma das quais perdeu a quantia de R$ 49 mil para os criminosos. O Deic revelou que os golpistas se passavam por representantes de instituições bancárias, entrando em contato com os correntistas e induzindo-os a fornecer acesso a seus aplicativos bancários e de mensagens.
Como resultado da operação, foram apreendidos 12 notebooks, 18 celulares, três veículos e uma antena para comunicação por satélite. O grupo enfrentará acusações de associação criminosa e furto qualificado, enquanto os suspeitos que tentaram escapar responderão também por desobediência às autoridades. A ação policial foi crucial para desarticular essa perigosa organização criminosa de sequestro.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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