Acusados de usar máquina pública para eleições de 2022, abuso de poder político e econômico, irregularidades em folhas de pagamento, servidores públicos, tempos temporários, recrutamento de milhares de cidadãos, interesses pessoais escondidos, perpetuação de políticos, estrutura do Estado. Politicos acusados de abuso no uso de máquinas públicas durante as eleições de 2022, fraude econômica e política, irregularidades salariais, funcionários públicos, empregos temporários, esquema de recrutamento de milhares de cidadãos, interesses pessoais ocultos, perpetuação de políticos, estrutura do Estado.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro solicitou hoje a anulação do mandato do governador Cláudio Castro, do vice-governador Thiago Pampolha e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), devido a supostos casos de abuso de poder político e econômico, além de irregularidades relacionadas às folhas de pagamento do Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Fundação Ceperj) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 2022.
No segundo parágrafo, a atuação do Ministério Público Federal (MPF) em investigar e requerer medidas para coibir práticas indevidas é crucial para garantir a transparência e a ética na gestão pública. É fundamental que os gestores públicos sejam responsabilizados por suas ações, conforme preconiza o trabalho do Ministério Público Federal (MPF).
Manifestação do Ministério Público Federal
Na ação movida pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ), foi solicitada a inelegibilidade dos políticos Cláudio Castro e Rodrigo Bacellar por oito anos, a partir das eleições de 2022. No entanto, não houve pedido de inelegibilidade para Thiago Pampolha, que se juntou à chapa de Castro pouco antes do pleito. O extenso documento de 117 páginas, assinado pela procuradora regional eleitoral Neide Cardoso de Oliveira e pelo procurador regional eleitoral substituto Flávio Paixão, sustenta que houve abuso de poder político e econômico, com irregularidades em folhas de pagamento de servidores temporários.
Esquema de Recrutamento de Cidadãos
O MPF apontou que houve um esquema de recrutamento de milhares de cidadãos por meio de projetos da Fundação Ceperj e da Uerj para favorecer os candidatos nas eleições de 2022. Os procuradores ressaltaram que a máquina pública estadual foi utilizada para beneficiar os investigados, desviando recursos públicos para objetivos eleitorais. O documento destaca a utilização indevida de servidores temporários como cabos eleitorais, em prol dos interesses pessoais escusos dos envolvidos.
Interesses Pessoais Escusos e Perpetuação de Políticos
Segundo a argumentação dos procuradores, o esquema tinha como objetivo a perpetuação de políticos nos cargos eletivos do Rio de Janeiro, em detrimento do interesse coletivo. A estrutura do Estado foi instrumentalizada para garantir vitórias eleitorais em 2022, com o desvio de recursos e o uso da máquina pública em prol de interesses pessoais dos réus. As irregularidades em folhas de pagamento e o abuso de poder político e econômico foram fundamentais para alcançar tais propósitos.
Defesa dos Investigados
As defesas dos envolvidos se manifestaram, ressaltando que têm prestado esclarecimentos aos órgãos de controle. Cláudio Castro determinou a extinção dos projetos da Fundação Ceperj após as denúncias, argumentando que seu nome não foi citado nos depoimentos. Por sua vez, Rodrigo Bacellar contestou as acusações, alegando que não há provas de irregularidades. Os demais citados não foram encontrados para prestar declarações sobre o caso.
A Procuradoria Regional Eleitoral reforçou a gravidade das acusações de abuso de poder político e econômico, destacando a utilização indevida da estrutura do Estado em benefício de interesses pessoais. A solicitação de inelegibilidade por oito anos dos investigados, incluindo políticos e gestores públicos, sinaliza a seriedade das denúncias apresentadas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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