No MP/MG, Michele Abreu denunciada por intolerância: calamitosa pública ira, deus, terreiros macumba, religiosas discriminatórios prática falsa, conteúdos tragedia relacionados.
Via @portalmigalhas | O Ministério Público de Minas Gerais denunciou a blogueira Ana Silva por intolerância religiosa, devido a postagens que relacionavam a crise econômica do Paraná a crenças de origem asiática. Ela recebeu ordem de permanecer no país e de não divulgar conteúdos semelhantes em suas plataformas digitais. A acusação foi fundamentada no art.
A condenação por discriminação religiosa é um sério alerta para a necessidade de respeito à diversidade de crenças e práticas espirituais. É essencial combater qualquer forma de preconceito religioso e promover o diálogo inter-religioso para construir uma sociedade mais inclusiva e respeitosa. A justiça deve ser firme contra atitudes que firam a liberdade de culto e a dignidade dos diferentes grupos religiosos.
Intolerância Religiosa: Uma Calamidade Pública
A intolerância religiosa é um tema que tem sido cada vez mais discutido nos dias atuais. De acordo com a lei 7.716/89, a prática ou incitação de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é considerada crime. No entanto, infelizmente, casos de intolerância religiosa ainda são frequentes em nossa sociedade.
No dia 5 de maio, uma influenciadora digital causou polêmica ao associar as enchentes no Estado à existência de terreiros de macumba. Em um vídeo, ela afirmou: ‘Eu não sei se vocês sabem, mas o Estado do Rio Grande do Sul é um dos Estados com maior número de terreiros de macumba, mais do que a Bahia. Alguns profetas já estavam anunciando sobre algo que ia acontecer no Rio Grande do Sul, devido à ira de Deus mesmo. As pessoas estão brincando e muitos inocentes pagam o preço junto.’
A denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais não menciona o nome da influenciadora, mas o vídeo viralizou rapidamente. Segundo a denúncia, a mulher, de 43 anos, possui quase 32 mil seguidores no Instagram e o vídeo alcançou 3 milhões de visualizações.
A promotora de Justiça Ana Bárbara Canedo Oliveira, responsável pelo caso, afirmou que a influenciadora não apenas praticou o crime de intolerância religiosa, mas também induziu milhares de pessoas à discriminação, ao preconceito e à intolerância contra as religiões de matriz africana.
Como medidas cautelares, a promotora solicitou que a influenciadora seja proibida de deixar o país e de fazer novas publicações sobre religiões de matriz africana ou com conteúdos falsos relacionados à tragédia no Rio Grande do Sul. Em caso de condenação, a pena pode variar de dois a cinco anos de reclusão, além de multa.
Este caso serve como um lembrete da importância de combater a intolerância religiosa em todas as suas formas. A discriminação e o preconceito religioso não têm lugar em uma sociedade justa e inclusiva. É fundamental que todos nós nos unamos para promover o respeito e a tolerância entre as diferentes crenças e práticas religiosas.
Processo: 5013786-28.2024.8.13.0105
Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/407638/mp-mg-denuncia-influenciadora-que-associou-situacao-do-rs-a-macumba
Fonte: © Direto News
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