Animais podem transmitir o vírus da raiva, levando à morte. Contato com morcegos aumenta riscos de surgimento de novos casos. Registro de um morcego é crucial.
A artista brasileira Maria Silva foi surpreendida por um morcego durante sua apresentação em um festival de música em São Paulo, na sexta-feira (31). Em suas redes sociais, ela compartilhou que está lidando com o raiva após o incidente inusitado.
Além da preocupação com a raiva, Maria Silva destacou a importância da vacinação e prevenção de possíveis enfermidades transmitidas por animais. A situação ressalta a necessidade de conscientização sobre a letalidade de certas condições e a importância de medidas preventivas.
Raiva: uma enfermidade letal
O contato com morcegos pode representar riscos significativos, como o surgimento de novos casos de raiva. A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte confirmou o registro de um morcego contaminado pelo vírus da doença, sendo o 11º caso na cidade em 2024, na terça-feira (28). Já em São Paulo, no início de abril, foi registrado o quarto caso de um morcego com o vírus.
A raiva é uma das principais ameaças decorrentes do contato com morcegos. Embora nem todos os animais carreguem o vírus, é fundamental adotar cuidados para evitar a doença e suas complicações graves. A raiva é uma doença infecciosa aguda grave viral que pode afetar mamíferos, incluindo humanos, e levar a uma encefalite progressiva.
De extrema importância para a saúde pública, a raiva apresenta uma letalidade de aproximadamente 100%. A vacinação humana e animal, juntamente com medidas preventivas como a disponibilização de soro antirrábico humano e bloqueios de foco, são essenciais para sua eliminação no ciclo urbano.
A transmissão da raiva ocorre pela saliva dos animais contaminados, sendo mordidas, arranhões e lambidas as formas de contato mais comuns. Em caso de mordida de um morcego, é crucial procurar atendimento médico imediato. A imunização com a vacina antirrábica antes ou após a exposição ao vírus é a melhor estratégia preventiva.
O tratamento imediato inclui cuidados com o local da mordida, limpeza da região afetada e imunização passiva com soro antirrábico. O Instituto Butantan destaca a importância de verificar se o animal está vacinado contra a raiva e se pode ser observado por até dez dias para detectar sintomas.
A prevenção e o tratamento adequados são fundamentais para combater a raiva e reduzir os riscos do contato com morcegos. Fique atento às medidas preventivas e busque assistência médica em caso de exposição ao vírus para garantir a sua segurança e a da comunidade.
Fonte: © CNN Brasil
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