Mineração é crucial na evolução humana, essencial na transição para um mundo sustentável, com carbonato, óxido, lâmpadas, vergalhões e combustíveis fósseis.
Desde a descoberta do cobre, por volta de 8 mil anos antes de Cristo, a extração de minerais tem desempenhado um papel fundamental na evolução da humanidade. Esses recursos naturais continuam a ser essenciais em nossa sociedade moderna, presentes em uma infinidade de produtos e processos do nosso dia a dia. Seja na alimentação, na saúde, no transporte, na habitação, no lazer ou na comunicação, os minerais estão presentes de maneira direta ou indireta, influenciando nossas vidas de diversas formas.
Além dos minerais, os minérios também desempenham um papel crucial em diversas indústrias ao redor do mundo. A extração e o beneficiamento desses recursos são essenciais para a produção de metais como ferro, alumínio, ouro, entre outros. A demanda por minérios impulsiona a economia global e influencia diretamente o desenvolvimento de muitos países. É impressionante como esses recursos naturais continuam a desempenhar um papel vital em nossa sociedade moderna. calcário
Minerais: A Base da Tecnologia e da Sustentabilidade
Contidos nas pastas de dente, o carbonato de cálcio e o óxido de silício (também chamado de sílica) revolucionaram a higiene bucal e, consequentemente, a saúde. O vidro é feito de calcário e óxido de minerais, entre outros compostos. Nas lâmpadas incandescentes, está o cobre, que também se faz presente nos fios elétricos, nas peças dos carros e dos aviões, nos computadores, nos celulares, nos instrumentos médicos, nas moedas… e até em bijuterias e objetos de decoração. O ferro está nos vergalhões que sustentam as casas e os edifícios, nos fogões e na grelha das churrasqueiras…. O níquel, nos botões das roupas, nos relógios, nos cosméticos, nas próteses ortopédicas, nos aparelhos ortodônticos… e por aí vai, impossível pensar a vida sem esses elementos.
Avaliada em US$ 2,2 trilhões, a indústria minerária deve chegar a US$ 2,8 trilhões até 2028. Agora, frente aos desafios impostos pela crise climática, a mineração é, mais uma vez, peça-chave em um momento decisivo para a humanidade — a transição energética, rumo a um mundo mais sustentável. Na busca por diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, alguns compostos se revelam imprescindíveis para a descarbonização da economia. Os chamados minerais críticos, como lítio, cobalto, níquel, manganês, cobre, platina e elementos de terras raras, estão na base das novas tecnologias de energia limpa.
Com alta capacidade de condução e propriedades específicas, como maleabilidade e resistência à corrosão, eles se mostram eficientíssimos nos painéis fotovoltaicos, nas turbinas eólicas, nas baterias dos carros elétricos, nos supercondutores e nas lâmpadas LED, entre outras áreas, diz a engenheira Samara Santos, em conversa com o NeoFeed. Formada pela Universidade de Brasília, ela é especializada em energia renováveis e presta consultoria para a WWF-Brasil. Sem lítio, por exemplo, as baterias dos veículos elétricos e os aerogeradores eólicos não funcionam. Sem as terras raras as células solares não produzem energia. E não há supercondutor se não houver alumínio e estanho.
A demanda aumenta Com a ampliação no uso das tecnologias limpas, a demanda pelos minerais críticos, naturalmente, aumenta. Entre 2017 e 2022, a procura por lítio triplicou, por cobalto cresceu 70% e por níquel, 40%. Nas projeções da Agência Internacional de Energia (IAE, na sigla em inglês), até 2030, a busca pelos minerais críticos elementos deve dobrar. Conforme o estudo Global Critical Minerals Outlook 2024, também da IAE, o mercado global de minerais críticos deve chegar a US$ 770 bilhões, em 2040. Se, em 2020, um em cada 25 carros vendidos no mundo era elétrico; atualmente, essa relação é de um em cinco. Em 2023, a capacidade de energia renovável adicionada aos sistemas globais cresceu 50%, atingindo quase 510 gigawatts (GW) — com a solar fotovoltaica respondendo por cerca de três quartos das adições. No próximo ano, as energias renováveis devem ultrapassar o carvão como a maior fonte de eletricidade do planeta, apontam os analistas da
Minerais: Elementos Fundamentais para a Sustentabilidade e Tecnologia
transição energética, rumo a um mundo mais sustentável. Na busca por diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, alguns compostos se revelam imprescindíveis para a descarbonização da economia. Os chamados minerais críticos, como lítio, cobalto, níquel, manganês, cobre, platina e elementos de terras raras, estão na base das novas tecnologias de energia limpa. Com alta capacidade de condução e propriedades específicas, como maleabilidade e resistência à corrosão, eles se mostram eficientíssimos nos painéis fotovoltaicos, nas turbinas eólicas, nas baterias dos carros elétricos, nos supercondutores e nas lâmpadas LED, entre outras áreas, diz a engenheira Samara Santos, em conversa com o NeoFeed. Formada pela Universidade de Brasília, ela é especializada em energia renováveis e presta consultoria para a WWF-Brasil. Sem lítio, por exemplo, as baterias dos veículos elétricos e os aerogeradores eólicos não funcionam. Sem as terras raras as células solares não produzem energia. E não há supercondutor se não houver alumínio e estanho. A demanda aumenta Com a ampliação no uso das tecnologias limpas, a demanda pelos minerais críticos, naturalmente, aumenta. Entre 2017 e 2022, a procura por lítio triplicou, por cobalto cresceu 70% e por níquel, 40%. Nas projeções da Agência Internacional de Energia (IAE, na sigla em inglês), até 2030, a busca pelos minerais críticos elementos deve dobrar. Conforme o estudo Global Critical Minerals Outlook 2024, também da IAE, o mercado global de minerais críticos deve chegar a US$ 770 bilhões, em 2040. Se, em 2020, um em cada 25 carros vendidos no mundo era elétrico; atualmente, essa relação é de um em cinco. Em 2023, a capacidade de energia renovável adicionada aos sistemas globais cresceu 50%, atingindo quase 510 gigawatts (GW) — com a solar fotovoltaica respondendo por cerca de três quartos das adições. No próximo ano, as energias renováveis devem ultrapassar o carvão como a maior fonte de eletricidade do planeta, apontam os analistas da
Fonte: @ NEO FEED
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