No tribunal, o presidente da CNN avisou que 500 urnas são declaradas perdidas e outras 15mil estão em galpão inacessível em Porto Alegre. Galpão inundado, energia elétrica para monitoramento falha, locais de votação grandes afetados: prédios inacessíveis, zonas eleitorais completamente inundadas, cartórios parcialmente ou totalmente alagados.
Aproximadamente metade das urnas usadas nas eleições no Rio Grande do Sul podem ter sido danificadas devido às enchentes que assolaram o estado, de acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral gaúcho (TRE-RS). Durante o primeiro turno das eleições gerais de 2022, o TRE colocou em operação 27.201 urnas em diversas regiões, mantendo outras 1.890 como reserva para eventualidades.
As enchentes também causaram impacto em outras áreas, com relatos de regiões inundadas e alagadas. A situação das urnas inundadas preocupa as autoridades eleitorais, que estão trabalhando para garantir a continuidade do processo democrático no estado. A população local está mobilizada para lidar com os desafios trazidos pelas inundações e as equipes de resgate continuam atuando para auxiliar os afetados.
Enchentes no Rio Grande do Sul Causam Danos às Urnas Eletrônicas
No total, foram mobilizadas 29.091 máquinas. A presidente do TRE-RS, desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, revelou à CNN, na quarta-feira (15), que 15 mil urnas estão armazenadas em um galpão alagado e inacessível em Porto Alegre. Outras 500, distribuídas em zonas eleitorais pelo estado, já foram consideradas perdidas. Somadas, representam 53% do total mobilizado no RS durante o ano eleitoral de 2022.
O galpão na capital, localizado no bairro Quarto Distrito, na zona norte e às margens do rio Jacuí, encontra-se em uma situação crítica, devido às enchentes que atingem a região. O nível do rio Guaíba ultrapassou a marca de inundação, que é de três metros, tornando o prédio inacessível e sem energia elétrica para o monitoramento por vídeo.
A sede do TRE, no centro histórico da capital, também foi afetada, com o primeiro andar submerso, impossibilitando o acesso. Além disso, dez locais de votação da capital e a central de atendimento ao eleitor foram impactados. Os estragos se estendem por todo o estado, com sedes de zonas eleitorais em São Sebastião do Caí, São Jerônimo, Arroio do Meio e São Leopoldo bastante alagadas, algumas inoperantes devido às condições.
Arroio do Meio, no Vale do Taquari, enfrenta sérios problemas de infraestrutura, com grande parte da população sem acesso a serviços básicos. Já em São Leopoldo, na região metropolitana, grandes piscinas se formaram devido a falhas em diques e bombas. Em Igrejinha, o cartório eleitoral foi parcialmente alagado, enquanto em Eldorado do Sul, um posto da Justiça Eleitoral está completamente inundado.
A perda de 500 urnas ocorreu nessas regiões, apesar dos esforços para colocá-las em locais elevados. A presidente do TRE-RS ressaltou a necessidade de transferir os cartórios para áreas mais altas nas cidades. O tribunal enviará um relatório ao TSE na próxima semana, detalhando os impactos das enchentes em seus trabalhos. O TSE indicou que todas as urnas danificadas serão substituídas, e há a possibilidade de o Rio Grande do Sul receber máquinas do Distrito Federal para as eleições deste ano.
Fonte: @ CNN Brasil
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