Victor Volpe Fogolin, do cartório, ensinou a IA antes de fazer perguntas, transformando o robô em examinador de provas orais com perguntas ideais e juridiquês.
Victor Volpe Fogolin teve a oportunidade de escolher onde atuar como Tabelião de Notas após conquistar cinco aprovações em concursos de cartório. Nascido em Mato Grosso do Sul e formado em Direito pela USP, o jovem profissional optou pela estabilidade oferecida pelo Estado de São Paulo, onde exerce suas funções com excelência. O uso do ChatGPT pode ser uma ferramenta útil para estudantes de Direito em busca de dicas para concursos de cartório.
Além disso, o ChatGPT pode ser uma ótima opção para escritórios de advocacia que desejam automatizar parte de seus processos através do uso de um robô com inteligência artificial. Com a tecnologia avançada do ChatGPT, é possível otimizar o tempo dos profissionais, aumentando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados. A incorporação de um robô com inteligência artificial no ambiente de trabalho pode ser um diferencial competitivo no mercado jurídico atual.
Victor e a otimização dos estudos com ChatGPT
Para atingir seus objetivos, Victor utilizou uma abordagem inovadora baseada no ChatGPT. O foco principal de Victor não era simplesmente questionar a IA. Após ‘instruir’ o robô com seu próprio conteúdo, Victor o transformou em um avaliador virtual, aproveitando o Chat para elaborar simulados, criar perguntas e simplificar termos jurídicos mais complexos.
A entrevista reveladora de Victor com o Migalhas
Em conversa com o Migalhas, o tabelião compartilhou dicas valiosas sobre como potencializar os estudos com essa ferramenta inovadora. Victor destacou que o ChatGPT não se destaca apenas nas respostas, mas também na formulação de questionamentos. Essa foi a função que teve o maior impacto em seus estudos. Segundo o tabelião, um equívoco comum ao utilizar a inteligência artificial para estudar é focar demasiadamente em fazer perguntas diretas.
O método eficaz de ensino ao ChatGPT
Para Victor, o segredo está em preparar o terreno antes de questionar a IA. Antes de qualquer interrogação ao ChatGPT, é essencial ensiná-lo. É necessário compartilhar anotações, resumos e PDFs sobre o assunto em questão para que ele possa assimilar o conhecimento. Somente após absorver essas informações, o ChatGPT será capaz de fornecer respostas precisas.
Victor alimentava o ChatGPT com seu próprio material, solicitando que absorvesse o conteúdo e criasse perguntas pertinentes ou explicasse termos específicos. Quando não conseguia encontrar recursos na internet, o tabelião desenvolvia simulados diretamente no ChatGPT com base em suas anotações.
A importância das perguntas ideais e do perfil da banca examinadora
Fogolin enfatizou a relevância de formular perguntas bem elaboradas, uma função crucial que o auxiliou nas provas orais. Com base nas informações fornecidas por Victor, o ChatGPT antecipava possíveis questionamentos por parte dos examinadores, permitindo que ele praticasse em casa as respostas ideais.
‘O ChatGPT foi fundamental ao me ajudar a selecionar perguntas ideais, levando em consideração o perfil da banca examinadora a partir dos meus resumos.’ Além disso, a análise do perfil dos membros da banca foi um ponto crucial. Victor compartilhou os currículos dos membros com o Chat, solicitando auxílio para formular perguntas adequadas, levando em conta suas áreas de especialização.
A descomplicação do juridiquês com ChatGPT
Victor destacou a capacidade do ChatGPT de traduzir o ‘juridiquês’, tornando termos complexos mais acessíveis. Ao requisitar explicações objetivas, sem jargões jurídicos, Victor conseguiu compreender temas intricados de forma mais clara.
Com o auxílio do ChatGPT, Victor conquistou a aprovação em cinco concursos, ilustrando a eficácia dessa metodologia inovadora. Vale ressaltar que, conforme Victor, é essencial verificar as informações fornecidas pelo ChatGPT, corrigindo eventuais equívocos para garantir maior precisão nos estudos.
Fonte: © Migalhas
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