La Porta e Yane Marques venceram com 30 votos, contra 25 da chapa da situação, liderada por Paulo Wanderley e Alberto Maciel Júnior, no Comitê Olímpico.
No dia 3 de dezembro, no Rio de Janeiro, foi eleita a nova chapa que irá liderar o Comitê Olímpico do Brasil nos próximos quatro anos. Marco Antônio La Porta e Yane Marques foram escolhidos para comandar o COB entre o início de 2025 e o fim de 2028, um período crucial para a preparação das Olimpíadas de Los Angeles.
A eleição da nova chapa é um marco importante para o esporte brasileiro, pois define o rumo que o Comitê Olímpico Brasileiro irá seguir nos próximos anos. Com a experiência e o conhecimento de Marco Antônio La Porta e Yane Marques, o COB está pronto para enfrentar os desafios que se aproximam, incluindo a preparação para as Olimpíadas de Los Angeles. O Comitê Olímpico Nacional também terá um papel fundamental nesse processo, trabalhando em estreita colaboração com a nova chapa para garantir o sucesso do esporte brasileiro. A preparação para as Olimpíadas é um desafio, mas com a liderança certa, o Brasil pode alcançar grandes conquistas.
Eleição Histórica no Comitê Olímpico do Brasil
A chapa vencedora, liderada por La Porta, conquistou 30 votos, superando a chapa da situação, formada pelo atual presidente Paulo Wanderley Teixeira e Alberto Maciel Júnior, que obteve 25 votos. La Porta expressou sua alegria em ter Yane Marques ao seu lado, enfatizando a importância de um Comitê unido e a necessidade de aproveitar os investimentos de maneira assertiva para trazer alegria ao esporte brasileiro.
Yane Marques, medalhista de bronze no pentatlo moderno das Olimpíadas de Londres em 2012, também comemorou o resultado da eleição e destacou o apoio da Comissão de Atletas. Dois representantes do grupo viajaram do exterior apenas para votar, uma vez que a eleição foi exclusivamente presencial.
Uma Nova Era para o Comitê Olímpico do Brasil
A nova vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Yane Marques, ressaltou a importância de ter uma mulher no cargo e enfatizou que é uma mulher que não é apenas uma mulher, mas também mãe, esposa, filha, nordestina, medalhista olímpica e com muita vontade de aprender e entregar o seu melhor no projeto. Ela também destacou a sintonia e os valores compartilhados com La Porta e expressou sua disposição para colaborar e fazer um trabalho bem-sucedido.
A eleição contou com a participação de 34 presidentes das Confederações Olímpicas de Verão e Inverno filiadas ao Comitê Olímpico do Brasil, dois membros brasileiros do Comitê Olímpico Internacional (COI), Andrew Parsons e Bernard Rajzman, e 19 representantes da Comissão de Atletas.
Polêmica e Legitimidade
A eleição foi marcada pelo questionamento à candidatura de Paulo Wanderley, que foi considerada por alguns como um terceiro mandato. Entidades ligadas ao esporte e organizações de atletas manifestaram contrariedade, alegando que a Lei do Comitê Olímpico Nacional não permite mais de dois mandatos consecutivos. O Pacto pelo Esporte e o Atletas pelo Brasil se baseiam nessa lei para questionar a legitimidade da candidatura de Paulo Wanderley.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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