Familiares contam histórias da banda ligadas ao futebol; integrantes em ação num jogo. Pelé, Fabinho do Negritude, Chitãozinho e Xororó, Cecap, América-RN, Desportiva Ferroviária.
‘Se o PT subir ao poder, é o fim do mundo aíi!’¹. ‘Arroz queimado’});
O cenário político também foi tema de algumas músicas irônicas dos Mamonas Assassinas nos anos 90. Mesmo em meio às críticas ácidas, a banda conquistou um enorme sucesso e até mesmo um público fiel que os consideravam ‘os Trapalhões do rock’³.
Dentre os membros da banda, destacavam-se Dinho nos vocais, Bento Hinoto na guitarra, Júlio Rasec no teclado, Sérgio Reoli na bateria e Samuel Reoli no baixo. Juntos, formavam um grupo irreverente e talentoso, que deixou saudades e um legado marcante na história da música brasileira Eles são eternos!.
Novo show dos Mamonas Assassinas causa frisson no público
E o destino decidiu que a banda Mamonas Assassinas faria seu próximo show em um estádio renomado: o Mané Garrincha, em Brasília, no dia 2 de março de 1996. Vinte e oito anos após o trágico acidente de avião que vitimou Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec e os irmãos Sérgio e Samuel Reoli, jovens de 22 a 28 anos de idade, o legado da banda continua vivo, inclusive com um filme que chegou aos cinemas brasileiros.
+ 28 anos sem os Mamonas: como hit da banda invade estádios e mantém a memória dos ícones do rock brasileiro viva Pegando carona na Brasília Amarela, o site ge foi até Guarulhos em busca de histórias curiosas envolvendo a torcida dos Mamonas Assassinas.
Narrações hilárias e partidas animadas
Há alguns anos, Ana Paula Barbosa, irmã de Júlio, encontrou uma gravação divertida em que os integrantes da banda narravam um jogo fictício de futebol. Ela compartilhou esse momento na internet, revelando que a ideia surgiu das festas da igreja em que seu irmão participava do grupo de jovens. A atmosfera era descontraída, com Dinho anunciando as festas de forma inusitada na ‘Privada FM‘.
Além de narrar, os membros da banda também gostavam de jogar futebol. Antes da fama, eles costumavam jogar uma partida toda segunda-feira à noite em uma quadra em Itaquaquecetuba. Nesse jogo, estavam presentes Dinho, Sérgio, Samuel, Júlio e amigos como Fabinho do Negritude.
Outra história curiosa aconteceu em um sítio dos tios de Sérgio e Samuel em São Benedito das Areias, onde os Mamonas jogaram contra trabalhadores rurais. Mesmo não sendo conhecidos na época, surpreenderam a todos com o seu talento no futebol.
Ex-jogadores associados aos Mamonas
O ex-volante Zé Elias era amigo dos roqueiros e teve histórias engraçadas com Dinho, inclusive em um momento inusitado ao ceder uma calça para fazer uma prova de motorista. Zé Elias acabou sendo apelidado de ‘chuchuzinho’ por conta da música ‘Pelados em Santos’, sua preferida.
Iranildo, ex-jogador do Flamengo, também era fã dos Mamonas. Ele foi presenteado com uma Brasília amarela durante a campanha de um título no Botafogo em 1995, revelando sua paixão pela banda e pela música ‘Pelados em Santos’.
Retrospectiva do Corinthians e São Paulo
Dinho era um torcedor fanático do Corinthians, enquanto Sérgio e Samuel eram mais discretos em relação ao futebol. Já Júlio tinha uma relação irreverente com o São Paulo e a Portuguesa, tornando-se um personagem ‘folclórico’ entre os fãs da banda.
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Legado dos Mamonas Assassinas
‘Pelados em Santos’, a música icônica da banda, tornou-se um hino em estádios de futebol pelo Brasil e até mesmo no exterior, demonstrando a influência duradoura do grupo. Assim como Dener, cuja vida foi interrompida precocemente, os Mamonas permanecem como uma incógnita sobre o quão alto poderiam ter chegado em suas carreiras. Em apenas oito meses, venderam mais de 2 milhões de cópias e conquistaram milhares de fãs em todo o país.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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