O pianista estará no CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista para falar sobre o caminho da superação que enfrentou.
O renomado maestro João Carlos Martins, aos 84 anos, compartilha sua jornada de como a música foi fundamental para superar a distonia focal, uma condição rara que afeta o movimento das mãos. ‘Apesar de ter passado por 29 cirurgias, a maioria delas nas mãos, nunca desisti. A música me ajudou a superar os desafios e seguir em frente’, revela o pianista, que é destaque no programa ‘CNN Sinais Vitais – Dr.
Além de superar a distonia focal, João Carlos Martins é um exemplo de determinação e perseverança, mostrando que é possível vencer as adversidades com paixão e dedicação. Sua história inspiradora nos ensina que, mesmo diante das dificuldades, é possível triunfar e alcançar grandes feitos na vida, sempre com a música como sua fiel companheira.
Superar obstáculos é essencial para vencer
No programa ‘Kalil Entrevista’, que será exibido neste sábado (17), o Dr. Roberto Kalil conversa com Martins e com Linamara Battistella, idealizadora da Rede Lucy Montoro, a maior rede de reabilitação do Brasil. O tema central da conversa é como encontrar o caminho da superação diante de condições de saúde que impactam a qualidade de vida.
Leia Mais: Mortes por câncer entre homens podem aumentar 93% até 2050, diz estudo. Como o estresse pode afetar sua saúde intestinal, segundo estudo. Nossa capacidade de atenção está diminuindo? Entenda como reverter.
‘A superação é um processo que sai de dentro da pessoa, abraça a sociedade. Reconhece e é reconhecido, senão ela não acontece. Tem uma questão que é pessoal – basicamente 90%. Mas tem uma questão que é da forma como a sociedade olha para essas questões. Estimular a superação e realmente reconhecer, tem um significado muito emblemático para quem está vivendo a situação’, diz Battistella.
Durante a conversa, Martins fala sobre como a distonia focal pode afetar a saúde mental e admite que chegou a pensar em suicídio quando era jovem. ‘Muitos músicos se suicidaram por causa de problemas nas mãos e por causa da distonia’, diz o maestro. ‘Já realizei 29 cirurgias, a maioria delas nas mãos. É um problema que eu enfrentei a vida inteira e continuo seguindo em frente’, completa.
Ultrapassando desafios com determinação
A distonia focal é um tipo de distonia — distúrbio de movimento que faz com que os músculos se contraiam — que acomete uma parte específica do corpo. No caso de Martins, a doença afeta as mãos. A condição é caracterizada por espasmos musculares que podem ser leves ou mais sérios, e que também podem ser dolorosos e afetar a capacidade de uma pessoa concluir tarefas diárias.
Segundo a Mayo Clinic, organização sem fins lucrativos referência da área de serviços médicos dos Estados Unidos, não existe cura para distonia, mas medicamentos e terapias podem melhorar os sintomas. Em alguns casos, a cirurgia é usada para desabilitar ou regular nervos.
‘Os distúrbios de movimento são um capítulo à parte dentro da reabilitação. Com muita dificuldade, hoje com algumas alternativas terapêuticas mais eficientes, mas ainda assim com limitações importantíssimas no tratamento’, afirma Battistella.
Triunfar sobre adversidades com determinação
Na conversa, a fisiatra fala sobre como Martins encara sua doença. ‘A tendência é sempre retirar o estímulo, que é o movimento. Foi importantíssimo ele identificar e poder acompanhar, mas foi fantástico ele não desistir de fazer aquilo que o cérebro assumia como prazer, porque o prazer alimenta também o tratamento’, comenta.
O maestro também aproveita para exaltar o trabalho da rede de reabilitação idealizada por Battistella. ‘Eu resumo o trabalho de pesquisa do Lucy Montoro com uma palavra: milagre. É o trabalho da disciplina e de um dom, que vem lá de cima. Eu.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo