Presidente alertou em discurso para jovens que o aplicativo ameaça a Venezuela.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou hoje (5) que o WhatsApp está sendo utilizado para prejudicar o país. Ele fez um apelo para que os cidadãos desinstalem o aplicativo e optem por alternativas como o Telegram, desenvolvido na Rússia, e o WeChat, da China. Maduro fez essas declarações durante a Marcha da Juventude e dos Estudantes em prol da Paz, reforçando a importância de proteger a segurança das comunicações no WhatsApp.
O presidente venezuelano ressaltou a necessidade de se proteger contra possíveis ameaças por meio de mensagens maliciosas no WhatsApp. Ele enfatizou a importância de migrar para plataformas mais seguras, como o Telegram e o WeChat, a fim de garantir a privacidade e a integridade das mensagens trocadas. Maduro reiterou seu apelo à população para que adote medidas de segurança ao utilizar aplicativos de mensagens, visando manter a soberania e a estabilidade do país.
Maduro anuncia rompimento com o WhatsApp em discurso polêmico
A fala do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi transmitida ao vivo pelo canal dele no Youtube. Durante o evento, Maduro declarou sua decisão de romper relações com o WhatsApp devido ao que ele considera ameaças à Venezuela. Ele afirmou que eliminará o aplicativo de mensagens do seu telefone e migrará gradualmente seus contatos para o Telegram e o WeChat.
Maduro incentivou os jovens presentes a se oporem ao uso do WhatsApp, alegando que o aplicativo está sendo utilizado para ameaçar a juventude e líderes políticos e comunitários que não apoiam o que ele chama de ‘fascismo’. O presidente defendeu a retirada voluntária, progressiva e radical do WhatsApp dos celulares venezuelanos, enfatizando a escolha entre a violência e a paz, entre os fascistas e a pátria, entre o imperialismo e a Venezuela.
Em outra frente, a autoridade eleitoral da Venezuela anunciou a vitória de Maduro nas eleições de 28 de julho, com 51,95% dos votos, contra 43,18% de seu opositor, Edmundo González. No entanto, a oposição e a comunidade internacional contestam o resultado e pedem a divulgação das atas eleitorais, alegando distorções nos números apresentados.
Os Estados Unidos, Panamá, Costa Rica, Peru, Argentina e Uruguai declararam apoio a González, alegando que ele venceu as eleições. A Organização dos Estados Americanos (OEA) também questionou a legitimidade do pleito, apontando indícios de manipulação por parte do governo Maduro.
Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta pedindo transparência e respeito à soberania popular na resolução do impasse eleitoral na Venezuela. A pressão internacional aumenta sobre Maduro, enquanto a crise política no país se intensifica.
Fonte: © G1 – Tecnologia
Comentários sobre este artigo