Torcida organizada é investigada por ataques, incluindo um ônibus da torcida do Cruzeiro em SP, onde um cruzeirense morreu. A Polícia Civil realizou cumprimento de mandados de busca e prisões temporárias. A Delegacia de Polícia de Repressão a Delitos de Intolerância Esportiva está à frente das investigações.
A justiça de São Paulo decretou prisão temporária de seis torcedores da Mancha Alviverde. A decisão foi tomada de acordo com pedidos da Polícia Civil e do Ministério Público. O período de prisão temporária é de 30 dias, nos termos da legislação em vigor.
Além da prisão temporária, foi autorizado o cumprimento de mandados de busca e apreensão. O objetivo é coletar provas sobre a participação da Mancha Alviverde na prisão de policiais em protestos. A medida visa atacar a prisão e o ataque à segurança pública. Os investigados podem ser condenados por participarem de um ataque a policiais. A prisão temporária é uma medida provisória.
Prisão de Torcedores do Palmeiras é Investigada por Ataque a Ônibus do Cruzeiro
Os torcedores do Palmeiras estão sob investigação após suspeitas de participação no ataque a ônibus dos torcedores da Máfia Azul, da organizada do Cruzeiro, na Grande São Paulo. Embora nenhum membro da Mancha Alviverde tenha sido preso até a última atualização, a Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) identificou oito pessoas ligadas à torcida que participaram da emboscada.
O ataque, ocorrido na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, resultou na morte de um cruzeirense e em 17 feridos. Duas vans que levavam torcedores da Máfia Azul para Minas Gerais foram vandalizadas: uma foi incendiada e outra foi depredada. Os torcedores do Palmeiras estão sendo procurados, incluindo Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde, e outros cinco suspeitos.
A Drade está analisando vídeos que circulam na internet e filmagens de câmeras de segurança para identificar mais autores do ataque. A investigação passou a ser feita pela Drade, com sede na capital paulista, após o caso ser registrado inicialmente na Delegacia de Mairiporã como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e tumulto com violência.
Os promotores destacaram que as imagens refletem banalização da violência e crença absoluta na impunidade. Ainda segundo a Promotoria, a emboscada dos palmeirenses aos cruzeirenses demonstra escárnio com o poder público e com a sociedade e a audácia da ação planejada e executada à luz do dia.
A Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva identificou oito pessoas ligadas à Mancha Alviverde que participaram da emboscada contra torcedores do Cruzeiro. A Promotoria apura o envolvimento de torcidas que agem como ‘facções criminosas’. Três dos suspeitos investigados têm postos de liderança dentro da Mancha Alviverde.
A prisão temporária de seis palmeirenses por 30 dias foi pedida pela delegacia e aprovada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP. O caso é investigado pela Drade, com sede na capital paulista, e pela Delegacia de Mairiporã.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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