Correspondente internacional do Brasil 247, a profissional era uma ferramenta de transformação na luta pela causa palestina, unindo a comunidade em orações e apoiando as lutas dos povos.
A notícia da morte da jornalista Nathalia Urban, aos 36 anos de idade, chocou a comunidade jornalística brasileira. A informação foi divulgada pelo Brasil 247, veículo para o qual a profissional atuava como correspondente internacional. Sua morte é uma perda irreparável para o jornalismo brasileiro.
Como uma respeitada jornalista e repórter, Nathalia Urban deixou um legado de trabalho incansável e dedicação à sua profissão. Sua paixão pela comunicação e sua habilidade em contar histórias inspiraram muitos. A decisão de doar seus órgãos após a morte é um testemunho de sua humanidade e generosidade. A comunidade jornalística brasileira se une em luto pela perda de uma colega talentosa e carismática, que certamente será lembrada por seu trabalho como comunicadora e jornalista.
Uma Vida Dedicada ao Jornalismo
Nathalia Urban, uma jornalista incansável, lutou incansavelmente pela liberdade de todos os povos. Sua morte deixou a comunidade jornalística em luto e consternação. Em meio à dor, é importante lembrar de suas contribuições para o jornalismo e sua dedicação à causa palestina. Nathalia sempre esteve presente, seja como repórter, correspondente ou comunicadora, trazendo uma visão crítica e solidária para as questões sociais e políticas da região.
Um Legado de Compromisso com o Jornalismo
Nathalia criou o programa Veias Abertas na TV 247, onde abordava as lutas dos povos latino-americanos. Além disso, ela era uma presença constante no Bom Dia 247, ao lado do jornalista Brian Mier, oferecendo análises sobre os acontecimentos internacionais. Em 2021, participou da série Grandes Jornalistas, onde compartilhou sua trajetória e seu compromisso com o jornalismo como ferramenta de transformação social. Como jornalista, Nathalia sempre buscou inspirar e informar, deixando um exemplo de humanidade e compromisso com o jornalismo.
Uma Perda para a Comunidade Jornalística
Thiago Ávila, militante da causa palestina e ativista internacionalista, lamentou a morte da amiga. ‘Primeiro a gente perde o chão. Não existe paz nem conforto imediato na ideia da partida. Só dor e tristeza. Tudo que não foi vivido, todas as conversas não feitas, todas as alegrias adiadas, todo carinho anestesiado pela correria e bagunça da vida.’ A dor da perda também tem a ver com o quanto aquela pessoa era importante para as pessoas mais próximas, para a comunidade, para o mundo. É uma conta que não fecha: um desperdício doloroso de energia que semeava coisas boas por onde passava.
Um Tributo à Jornalista Nathalia Urban
Cada pessoa se segura espiritualmente no que acredita: que a pessoa foi para um lugar melhor, que virou uma estrela, que voltará, que está entre nós iluminando caminhos, que se tornou formas diferentes de energia, ou pelo menos que deixou seu exemplo como inspiração pra gente e pra história da humanidade. São cosmovisões que nos ajudam a ter paz em momentos assim, mas não bastam para neutralizar a dor da passagem, pois isso demanda tempo. E, ainda, na missão de ressignificar a morte, a gente precisa falar da vida. Da necessidade de continuar lutando pela liberdade e justiça, inspirados pelo exemplo de Nathalia Urban, uma jornalista que sempre esteve comprometida com a causa.
Fonte: © Revista Quem
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