Valentina Petrillo, atleta trans com deficiência visual, compete nos 200 e 400 metros no atletismo paralímpico.
A brasileira Maria Silva é uma das atletas mais promissoras das Paralimpíadas. Aos 25 anos de idade, Maria vai representar o Brasil no vôlei sentado e na natação adaptada. Ela se preparou intensamente para competir nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, adiados para 2021 devido à pandemia.
As Paralimpíadas são um evento esportivo de grande importância para atletas com deficiência. A participação nos Jogos Paralímpicos proporciona visibilidade e reconhecimento para os competidores, como Valentina Petrillo, que quebrou barreiras ao se tornar a primeira atleta trans a competir nas Paralimpíadas. A diversidade e inclusão são valores fundamentais desses jogos, que inspiram superação e resiliência em todo o mundo.
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O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, expressou otimismo em relação à participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris, prevendo que o país terá sua melhor campanha da história. Parsons destacou a importância da inclusão e dos padrões para atletas transgêneros no esporte, enfatizando a necessidade de respeitar as regras de cada modalidade e as decisões das federações internacionais.
Valentina, atleta transgênero, recebeu autorização da World Para Athletics para competir em Paris, sendo tratada com igualdade e respeito como qualquer outra competidora. Antes de sua transição, Valentina competiu no cenário masculino, conquistando 11 títulos italianos. Após a transição, ela quase se classificou para as Paralimpíadas de Tóquio em 2021 e conquistou a medalha de bronze em duas provas no Mundial de Atletismo Paralímpico de 2023.
Em relação à sua participação nos Jogos Paralímpicos, Valentina afirmou que ser feliz como mulher e competir no feminino é seu maior desejo. Ela ressaltou a importância de não discriminar pessoas transgênero, assim como outras características como raça, religião e ideologia política.
Diagnosticada com a doença de Stargardt aos 14 anos, Valentina enfrenta dificuldades de visão central, com apenas 1/50 do alcance visual normal. Sua determinação e superação são inspiradoras, mostrando que as limitações físicas não impedem a excelência esportiva e a busca por seus sonhos nas Paralimpíadas.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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