O país enfrenta um problema peculiar com jovens que se isolam em quartos minúsculos, cortando a comunicação com o mundo.
Há alguns dias, ‘Jin Young-hae’, uma mãe sul-coreana compartilhou com a BBC, em sigilo, o que a levou a — de maneira completamente voluntária — usar um <a href="https://boletimdiario.com/economize-e-encante-oportunidades-de-semi-novos-para-o-enxoval-do-bebe-com-vantagens-de-ate-60-de-desconto/" macacão azul e passar longas horas isolada em uma cela minúscula, pouco maior que um armário, sem companhia, celular ou computador. Sozinha, com seus pensamentos sobre o isolamento.
Para ‘Jin Young-hae’, o isolamento foi uma experiência desafiadora, mas necessária para refletir sobre si mesma e encontrar paz interior. Mesmo sem distrações externas, ela descobriu uma nova forma de conexão consigo mesma, valorizando cada momento de silêncio e solidão durante o confinamento voluntário.
Explorando o Isolamento Voluntário em uma Prisão Peculiar
A única conexão com o mundo exterior em sua peculiar prisão era um pequeno buraco na porta, por onde ocasionalmente a comida era entregue. A palavra-chave para explicar essa situação é ‘hikikomori’.
Em busca de se isolar do mundo, Jin fez uma escolha que pode parecer extravagante, mas ela não está sozinha nessa decisão na Coreia do Sul. Outros presos voluntários compartilham características fundamentais: são pais de jovens entre a adolescência e os trinta anos e optaram por participar de um programa especial que os mantém confinados por um curto período em celas de isolamento.
Nesses quartos minúsculos, onde a comunicação é limitada e os celulares são proibidos, Jin e os demais participantes buscam compreender melhor seus filhos que escolheram se isolar do mundo. Park Han1-sil, outra mãe participante, tem um filho de 26 anos que se recusa a interagir com a sociedade há sete anos.
Ao se confinarem voluntariamente, Jin e Park buscam compreender os sentimentos de seus filhos e melhorar a comunicação com eles. Essa experiência de confinamento não foi uma decisão impulsiva, mas sim uma jornada planejada nas salas da Fábrica da Felicidade.
O programa de educação especial, financiado por organizações como a Korea Youth Foundation e o Blue Whale Recovery Center, tem como objetivo principal mostrar aos pais como melhorar a comunicação com seus filhos. Isso inclui um período de três dias em salas que reproduzem uma cela de isolamento na província de Gangwon.
A palavra-chave dessa experiência é ‘hikikomori’, onde Jin e Park encontram ferramentas para lidar com o isolamento de seus filhos e buscam compreender melhor o que os levou a se afastar do mundo.
Fonte: @ Minha Vida
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