Isabel Veloso chega à metade da gestação, sonho e desejo dilacerados, medo de não ser uma boa mãe enquanto faz quimioterapia, o privilégio de gerar uma vida durante a amamentação.
Isabel Veloso chega a metade da gestação e relata sua experiência em redes sociais na quinta-feira (31). A mulher expressa gratidão ao compartilhar um momento marcante ao descobrir que iria se tornar mãe, sentindo um misto de emoções ao lembrar do momento que decidiu se ajoelhar e agradecer infinitamente a Deus por esse privilégio magnífico de gerar uma vida.
Com o passar do tempo, Isabel lembra que seu medo foi de não ser uma boa mãe, sentindo uma ansiedade que não era sobre o futuro, mas sim sobre não saber se seria capaz de fazer todas as coisas certas para seu bebê. Nesse momento, Isabel não sabia que estava em gestação, mas sentia uma conexão profunda com a vida que estava por nascer. A grávida que ela estava em desenvolvimento ainda não sabia que seria uma mãe amorosa e cuidadosa, mas já sabia que seria uma jornada emocionante e repleta de desafios.
Gestação: Um percurso marcado por descobertas e desafios
Enquanto percebia meu novo papel na vida, eu enfrentava uma cobrança interior, como se minha própria identidade estivesse sendo questionada. Durante a gestação, descobri uma série de aspectos fascinantes, e um deles foi a amamentação. Muitas pessoas, desde o início da minha gravidez, expressaram medo e receio em relação à amamentação, dizendo que era uma experiência desagradável. No entanto, eu olhei para esse ato de amor e me apaixonei por ele, procurando diversas opções para que eu pudesse amamentar e experimentar esse processo.
Privilegiar a amamentação: um direito e um desafio
Agora que eu sabia o meu quadro de saúde, me senti devastada quando ouvi que, devido ao tratamento, não poderia amamentar. Meu sonho e desejo estavam em risco, e a culpa me oprimiu. Lembrei-me de como me senti ‘menos mãe’ ao ouvir que não poderia amamentar, e percebi o quanto outras mães também sentem isso. A Taty fez o possível e o impossível para buscar estudos e informações que abordassem a amamentação durante a quimioterapia, e foi nesse momento que descobri que poderia, sim, amamentar.
A experiência de amamentar durante a quimioterapia
Foi um momento onde tudo o que eu podia fazer era chorar e agradecer a Deus por ter procurado informações e por me dar esse privilégio. Parece uma coisa simples, mas se eu não tivesse procurado ajuda, ficaria com um desejo profundo e uma conexão com meu bebê. Eu busquei uma consultora de amamentação que realmente me ajudasse nessa etapa e que aceitasse o desafio de me guiar nessa jornada difícil ao lado do tratamento. E não tenho arrependimento de nada.
A jornada de ajudar outras mães
Chamei a Taty e disse a ela que gostaria de ajudar outras mães com o mesmo desejo que o meu, que independentemente da luta, gostariam de amamentar se for possível. Eu fiquei muito feliz por conseguir ajudar e mostrar que, no final, tudo pode ser possível, e que nosso maior milagre pode ser realidade.
Fonte: © Revista Quem
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