Fiocruz detecta aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças no Amapá, Roraima e Pará.
Três estados da região Norte – Amapá, Roraima e Pará – estão enfrentando um cenário preocupante com o aumento de casos de vírus respiratório em crianças pequenas nas últimas seis semanas. Segundo o Boletim InfoGripe, divulgado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a situação requer atenção e cuidados redobrados para conter a propagação desses vírus respiratórios.
Além disso, é fundamental que a população esteja ciente dos sintomas associados aos vírus respiratórios e adote medidas preventivas para proteger a saúde, especialmente das crianças. A disseminação desses vírus pode ser evitada com ações simples, como a higienização frequente das mãos e a utilização de máscaras em ambientes públicos. A prevenção é a melhor forma de combater a propagação dos vírus respiratórios e garantir o bem-estar de todos.
Impacto dos vírus respiratórios na internação de crianças
Os dados revelados por um estudo recente apontam um aumento significativo na internação de crianças devido a casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por vírus respiratórios. Entre os principais agentes patogênicos identificados estão o vírus sincicial respiratório e o rinovírus. Esses vírus, respiratórios;, são conhecidos por afetar principalmente os bebês nos primeiros meses de vida, desencadeando condições como bronquiolite, que se manifesta inicialmente com sintomas comuns a outras infecções respiratórias, como febre e tosse, mas evolui para um quadro mais grave de exaustão e insuficiência respiratória.
Aumento nas internações por SRAG relacionadas a vírus respiratórios
De acordo com o relatório da Fiocruz, observou-se um aumento nas internações em diversas regiões do país, com destaque para os estados do Sudeste, com exceção do Rio de Janeiro, que apresentaram uma tendência de alta nas últimas seis semanas. Os casos tratados estão relacionados a infecções causadas por diferentes vírus, como influenza, vírus sincicial respiratório e rinovírus. No entanto, a análise abrangente indica que, de forma geral, há uma queda nos casos de SRAG em todo o país.
Desafios enfrentados no combate aos vírus respiratórios
A análise epidemiológica abrange dados até a semana 28, destacando a circulação do vírus Sars-CoV-2 em níveis baixos, mas com impacto significativo em idosos, sendo a principal causa de internação por SRAG e a segunda maior causa de mortes. Além disso, houve um leve aumento da atividade da covid-19 em alguns estados do Norte e Nordeste, como Ceará, Piauí e Amazonas, ressaltando a importância da vacinação contra a covid-19 e influenza para todas as pessoas elegíveis.
Principais agentes causadores de internações e mortes por SRAG
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, o vírus sincicial respiratório se destacou como o principal responsável pelas internações por SRAG, representando 38,8% dos casos, seguido pelo Influenza A, covid-19 e Influenza B. Em relação às mortes, o Influenza A foi apontado como a principal causa, seguido pelo Sars-CoV-2. No Brasil, foram registrados 97.469 casos de SRAG, com aproximadamente metade deles apresentando resultado positivo para algum vírus respiratório, sendo o VSR o mais prevalente, representando 45% das notificações.
Impacto da covid-19 como principal causa de óbitos por SRAG
Entre as mortes registradas por SRAG, a covid-19 se destaca como o principal agente causador, representando 55% dos casos. Esses dados ressaltam a importância da vigilância e prevenção de infecções respiratórias, especialmente em crianças e idosos, para reduzir a incidência e gravidade dessas doenças.
Fonte: @ Agencia Brasil
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