Ministra Ambiental diz em entrevista à CNN que a proposta de Haddad é inovadora, oferecendo taxa global para financiar políticas ambientais e climáticas, utilizando recursos financeiros de impostos sobre as pessoas e super-ricos. (143 caracteres)
Na liderança do G20 em 2024, o Brasil defende como um dos principais legados a introdução de uma taxação global dos super-ricos que destine parte dessa arrecadação para o financiamento de políticas ambientais de combate às mudanças climáticas. Durante sua participação no programa CNN Entrevistas desta semana, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou a natureza inovadora da proposta e a contribuição do colega da Fazenda, Fernando Haddad, na elaboração. ‘Ao longo dos últimos quatro séculos, o mundo transformou a natureza em dinheiro, em uma necessidade, porque as pessoas vivem daquilo que produzem’, afirmou.
A taxação global dos super-ricos é fundamental para garantir a sustentabilidade ambiental e a justiça social. A distribuição equitativa da riqueza é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas em escala global. A proposta do Brasil no G20 visa promover uma mudança significativa no cenário atual, priorizando a proteção do meio ambiente e o bem-estar das gerações futuras. A colaboração entre diferentes setores e países é crucial para alcançar um acordo que beneficie a todos, em um esforço conjunto para construir um futuro mais sustentável e igualitário.
Impostos Globais para Financiamento de Políticas Ambientais
No entanto, em uma recente declaração, Marina expressou a necessidade urgente de direcionar parte dos recursos financeiros para a preservação da natureza e a proteção dos ecossistemas. Ela enfatizou a importância de investir na recuperação ambiental e na manutenção dos recursos naturais existentes. Marina propôs a criação de um novo órgão federal dedicado a operar um plano abrangente de prevenção de desastres ambientais, visando mitigar os impactos das mudanças climáticas e promover a sustentabilidade global.
Impostos Globais e a Taxação dos Super-Ricos
Durante uma entrevista, Marina destacou o trabalho do ministro Fernando Haddad no G20, focado na questão da taxação dos super-ricos. Ela ressaltou a necessidade de utilizar uma parte dos recursos gerados pela transformação da natureza em recursos financeiros para benefício coletivo. A ministra enfatizou a importância de inovações no debate, como a proposta de uma taxação global, que visa evitar a migração de grandes fortunas para territórios sem taxação. Marina enfatizou que a taxação global proposta poderia gerar uma receita significativa, estimada em US$ 250 bilhões, equivalente aos prejuízos causados por eventos climáticos extremos.
Desafios Ambientais e a Taxação Global
Marina Silva ressaltou a urgência de enfrentar os desafios ambientais atuais por meio de políticas inovadoras e mecanismos de financiamento sustentáveis. Ela enfatizou a importância de uma abordagem global na taxação dos super-ricos, a fim de garantir recursos adequados para a preservação ambiental e a mitigação das mudanças climáticas. A ministra destacou que a proposta de uma taxação global representa um avanço significativo no debate, oferecendo uma solução abrangente para a utilização responsável dos recursos financeiros em prol do meio ambiente e das futuras gerações.
Fonte: @ CNN Brasil
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